Desempenho agronômico e valor nutritivo de genótipos de capim-elefante de porte baixo sob duas alturas de desfolhação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Rafael Bolina da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32960
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.603
Resumo: Objetivou-se estudar as características morfogênicas, produtivas, estruturais e a composição bromatológica de genótipos de capim-elefante anão, propagados vegetativamente e por sementes, em duas alturas de Desfolhação. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco genótipos de capim-elefante (P 2022 S1, 1810, 2111, 2035 e BRS Kurumi) e duas alturas de Desfolhação (25 e 45 cm), no delineamento em blocos casualizados, com três repetições, durante dois anos. A desfolha ocorreu quando o dossel atingia entre 93-95% de interceptação luminosa no período chuvoso e a cada 45 dias no período seco. Não foi observada diferença entre os genótipos de propagação vegetativa e por semente (P 2022 S1), para a maioria das variáveis estudadas no período chuvoso. Verificou-se que a altura de desfolhação de 25 cm resultou em dosséis mais baixos (82 cm) do que com 45 cm (96 cm) alta taxa de aparecimento de folha, e menor filocrono. Houve aumento na porcentagem de lâmina foliar e redução na porcentagem de colmo na altura de desfolhação de 45 cm para os genótipos P 2022 S1 e 2111. Os genótipos 2111 e 1810 foram superiores `a BRS Kurumi, para porcentagem de lâmina foliar e de colmo na altura de desfolhação de 45 cm. Os genótipos 1810, 2035, 2011 e BRS Kurumi apresentaram menor intervalo médio entre cortes (24 dias) e maior número de colheitas (7 colheitas), em comparação ao P 2022 S1 que apresentou intervalo entre cortes de 29 dias e 6 colheitas no período chuvoso. A altura de desfolhação não influenciou a acúmulo de forragem no período chuvoso (13,6 t/ha) nem no período seco (4,6 t/ha) e o genótipo 2111 apresentou maior acúmulo de forragem (14,7 t/ha) e biomassa de lâmina de folhas por corte (2,3 t/corte). Os genótipos 1810, P 2022 S1, 2035 e 2111 apresentaram maior teor de matéria seca que a BRS Kurumi no período chuvoso e seco. O manejo a 45 cm resultou em maior teor de proteína bruta e da digestibilidade in vitro, no período chuvoso do primeiro ano. Os teores de proteína bruta variaram entre 14 e 19%. A BRS Kurumi apresentou menores teores de fibra em detergente neutro e maior teor de proteína bruta no período seco e chuvoso. No período seco o genótipo 2111 apresentou maior relação lâmina/colmo dentre os genótipos. Os genótipos 1810, 2111, 2035 e BRS Kurumi apresentaram maior porcentagem de folha e menor porcentagem de colmo. Os genótipos 1810, 2035, e 2111 apresentaram acúmulo de forragem, biomassa de lâmina de folhas por corte e taxa de acúmulo de forragem superior à da BRS Kurumi no primeiro ano A altura de desfolhação de 45cm resultou em maior densidade de forragem e taxa de acúmulo de forragem. As frações proteicas não foram influenciadas pela altura de desfolhação. Conclui-se que os genótipos 2111, 1810 e 2035 apresentaram melhor desempenho em termos de acúmulo de forragem, biomassa de lâmina foliar e teor de matéria seca, e que a altura de desfolhação de 45 cm favoreceu maiores teores de proteína bruta, digestibilidade e relação lâmina/colmo, além de reduzir a proporção de colmo. As frações proteicas não são afetadas pela altura de desfolhação. Palavras-chave: biomassa de forragem. fracionamento de proteína. digestibilidade. taxa de acúmulo. relação lâmina foliar/colmo.