Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Romero, Jakeline Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-13102008-144042/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo a caracterização das frações protéicas e de carboidratos em pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Cameroon), manejada com altas taxas de lotação no período das águas. O experimento foi realizado nas instalações do Departamento de Zootecnia da Esalq/USP. A forragem foi coletada nas estações do outono/2006, primavera/2006 e verão/2006-07, adotando-se intervalos de desfolhação fixos de 27 dias e variáveis, onde a entrada dos animais ocorreu quando o capim atingiu 1,05 m de altura (95 % IL). Foi determinada a composição bromatológica, frações protéicas e de carboidratos tanto por métodos químicos quanto pelo método de degradação in situ da forragem. A pastagem também foi avaliada quanto à massa de forragem (kg de MS por ha-1), composição morfológica e alturas do dossel na entrada e saída dos animais. Para as determinações no pasto utilizou-se o delineamento inteiramente aleatorizado com medidas repetidas no tempo. Para as frações protéicas A, B e C, foi realizado ensaio de degradabilidade in situ utilizando-se 4 garrotes castrados e canulados no rúmen. As amostras de forragem secas e moídas a 5 mm foram acondicionadas em sacos de nylon e incubadas no rúmen por 0, 3, 6, 12, 24, 48, 60, 72, 96 e 120 horas. O delineamento experimental foi em quadrados latinos 2x2 replicados. A duração do intervalo entre desfolhas não diferiu entre os tratamentos (P>0,05), em nenhuma das estações avaliadas. As alturas do dossel no pré-pastejo foram maiores (P<0,05) nos tratamentos com ID variável. Para altura do dossel em pós-pastejo, houve efeito somente da estação (P<0,05), com menores alturas na primavera (0,43 e 0,51 m), e maiores no verão (0,56 e 0,57 m) para os tratamentos com ID fixo e variável. Não foi verificada diferença (P>0,05) para produção de forragem entre os tratamentos. Apenas os teores de PB da forragem foram afetados pelos tratamentos (P<0,05), com menores valores para ID variável. Os teores de MS, FDN, FDA, lignina e PIDA não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. Somente a fração protéica B2 foi afetada, com maiores valores para ID variável (P<0,05). As frações A e B3 diferiram nas estações do ano (P<0,05), com o outono apresentando menores valores de A e maiores da B3. Não houve diferença para as frações B1 e C (P>0,05). No verão, a fração A+B1 dos carboidratos apresentou os menores valores dentre as estações (13,80 e 16,22 % para ID fixo e variável), e a fração B2, os maiores valores (76,59 e 73,42 %) (P<0,05). Não houve diferenças (P>0,05) para as variáveis de degradabilidade da MS e MO. Na degradabilidade da FDN, diferenças significativas foram observadas apenas para variável de DP e DE com taxa de passagem de 2 %/h no tratamento com ID fixo. A correção da contaminação microbiana resultou em aumento nos valores da fração protéica A e redução na B. Não houve efeito (P>0,05) para as variáveis da PB corrigida pela contaminação, exceto para a fração B, onde os valores foram maiores no outono (73,3 e 73,69%) e menores na primavera com ID variáveis (55,87%). |