Intensidade da seca da mangueira em mudas submetidas a diferentes níveis de salinidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Murta, Hiunes Mansur
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4414
Resumo: A seca da mangueira, causada por Ceratocystis fimbriata, é o principal fator limitante à mangicultura em Omã. Nesse país, predominam os solos salinizados, e não se conhece o efeito da salinização na intensidade da doença. Assim, avaliou-se o efeito da salinidade sobre a doença em mudas de mangueiras, em diferentes combinações porta-enxerto x enxerto. Executaram-se dois ensaios, E1 e E2. Em ambos, usaram-se cinco concentrações de NaCl (0, 15, 30, 45 e 60 mmol L-1) e três condições de inoculação (sem inoculação, inoculação do porta-enxerto e inoculação do enxerto). Em E1, usaram-se três cultivares como porta-enxerto ( Espada , Imbu e Ubá ) e um como enxerto ( Haden ). Em E2, adotou-se Ubá como porta-enxerto e três cultivares ( Palmer , Haden e Tommy Atkins ) como enxerto. Inocularam-se as mudas, conduzidas em solução de Hoagland em sistema hidropônico aerado, com C. fimbriata a 10 cm acima (inoculação do enxerto) ou abaixo (inoculação do porta-enxerto) da marcação da enxertia. Executou-se cada ensaio por duas vezes, em esquema fatorial no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições (uma muda=uma unidade experimental). Avaliaram-se os tempos para murcha e morte das plantas e o comprimento de lesões, e se calcularam a área abaixo da curva de progresso e a taxa de progresso da doença. Aos 0 e 90 dias após exposição ao estresse salino, avaliaram-se: altura e diâmetro das plantas, calculando-se o incremento na altura e no diâmetro no período, e aos 90 dias, avaliaram-se o índice SPAD e a condutância estomática. Ao final dos ensaios, determinaram-se: massa seca da raiz, do porta-enxerto, do enxerto, das folhas, e total, bem como os teores de N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl na raiz, caule do porta-enxerto, caule do enxerto e folhas. A intensidade da seca foi maior quando se inoculou o porta-enxerto. Houve menor crescimento, em termos de altura e diâmetro, decréscimo da massa seca e dos teores de N, P, K, Ca e Mg com o aumento das concentrações de NaCl. Em todos os cultivares avaliados, observaram-se sintomas da doença. No conjunto das características avaliadas, Ubá usada como porta-enxerto e Tommy Atkins como enxerto, foram menos sensíveis ao estresse salino e à doença.