Autonomia no ensino e aprendizagem de línguas na formação de professores em pré-serviço
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31727 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.595 |
Resumo: | A autonomia no ensino e na aprendizagem de línguas tem sido um tema de intensas pesquisas e discussões na Linguística Aplicada atualmente, mas embora muito se fale sobre o papel do aluno, o papel do professor e o funcionamento desse sistema, nota-se a necessidade de verificar o estado da formação de professores com relação aos conceitos ligados à autonomia. Desse modo, foram investigadas as percepções de professores de línguas licenciandos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) que estão em pré-serviço no Programa de Extensão em Línguas (PRELIN) por meio de uma pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo. Foi identificado que suas concepções de autonomia refletem conceitos de metodologias ativas de ensino de línguas, como a Abordagem Comunicativa, o Pós-Método e a Perspectiva Acional, que atribuem papel central e ativo ao aprendiz, procuram promover sua motivação para que tenham independência de se responsabilizar por sua aprendizagem e complementá-la fora da sala de aula. Os professores não compreendem a autonomia como um sistema complexo que envolve processos, dimensões, técnicas, estratégias, avaliações e adaptações, portanto, não mostraram saber definir um papel de professor que seja guia, mentor e estimulador dessa autonomia complexa. Eles informaram, em sua maioria, não ter tido uma formação voltada para essas teorias e, os que disseram ter tido contato, apesar de trazerem conceitos teóricos mais complexos do que é autonomia, não mostraram saber como colocá-los em prática e resolver problemas com a passividade dos alunos. Isso indica uma formação inicial que pode melhorar em oferecer aos professores de línguas conhecimentos para estimular de forma eficiente e consciente a autonomia dos aprendizes. Por isso, todos os participantes relataram acreditar que receber esse tipo de formação enriqueceria muito suas práticas docentes. Palavras-chave: Autonomia. Ensino de línguas. Formação de professores. |