Influência no proteinograma e no estresse oxidativo em éguas acometidas e não acometidas com endometrite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Argumedo Jiménez, Ana Karina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31134
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.384
Resumo: A endometrite é a principal causa de subfertilidade e infertilidade nas éguas. O presente estudo teve o objetivo de analisar o proteinograma e o status oxidativo no soro e fluido uterino de éguas saudáveis e acometidas por endometrite. Foram utilizadas 15 éguas no estro, as quais foram divididas em dois grupos, éguas com endometrite (grupo doente, n=8) e éguas sem doenças reprodutivas (grupo sadio, n=7). Foram colhidas amostras de sangue e do fluido uterino para análise em eletroforese monodimensional em gel de poliacrilamida das proteínas presentes no soro e no fluido uterino, assim como se avaliou a atividade de substâncias oxidantes e antioxidantes. Foi observada diferença estatística significativa em sete das 10 proteínas avaliadas no soro de éguas acometidas com endometrite e éguas sadias neste estudo, entre elas a α2 – macroglobulina (α2–macro); haptoglobina (Hp; e apolipoproteína A1 (Apo A1), quando p < 0.05. No fluido uterino, de identificaram bandas nos géis dos dois grupos, com diferentes pesos moleculares. As atividades antioxidante séricas de algumas enzimas tiveram diferenças estatísticas significativas. O oxido nítrico (NO) sérico teve diferença significativa entre os grupos (0,0003), tendo maior atividade no grupo sadio em comparação com o grupo doente. Entre os resultados promissórios nosso trabalho esteve a diminuição dos níveis de a Apo A1, no grupo doente quando comparado com o grupo sadio, o qual é um indicativo de um processo inflamatório maior no grupo com endometrite, devido a esta proteína de fase aguda (PFA), ser considerada uma PFA negativa. Pode-se concluir que os resultados batem os o esperado. Palavras-chave: Inflamação. Haptoglobina. Transferrina. Ceruloplasmina. Espécies reativas de oxigênio.