Níveis de lisina digestível em dietas para suínos dos 60 aos 100 dias de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gattás, Gustavo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1740
Resumo: Foram realizados dois experimentos, com 600 suínos, sendo 300 machos castrados e 300 fêmeas de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 60 aos 100 dias de idade, para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível, utilizando o conceito de proteína ideal, sobre o desempenho e as características da carcaça dos animais. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos aos acaso, com cinco tratamentos (níveis de lisina digestível da ração), cinco repetições, com doze animais por unidade experimental. Os tratamentos usados foram: 0,65; 0,75; 0,85; 0,95; e 1,05% de lisina digestível. No experimento um, foram utilizados 300 fêmeas, com peso inicial de 25,0 ± 0,54 kg. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração diário (CRD) das leitoas. Observou-se aumento linear do consumo de lisina digestível (CLD) em função do aumento do nível de lisina das rações. Os níveis de lisina da ração influenciaram o ganho de peso diário (GPD), que aumentou de forma linear com o aumento do nível de lisina. Os níveis de lisina digestível da ração influenciaram de forma linear a conversão alimentar (CA), que melhorou com o aumento dos níveis de lisina na ração. Não se observou efeito dos níveis de lisina sobre o rendimento de carcaça das leitoas. Foi verificado efeito dos níveis de lisina sobre a quantidade de carne magra na carcaça das leitoas, que aumentou de forma linear. Os níveis de lisina influenciaram a espessura de toucinho das leitoas que reduziu de forma quadrática até o nível estimado de 0,87% de lisina digestível, proporcionando um CLD de 15,2 g/dia. No experimento dois, foram utilizados 300 suínos machos castrados com peso inicial de 25,0 ± 0,52 kg. Verificou-se que o (CRD) não foi influenciado pelos níveis de lisina da ração. Os níveis de lisina da ração influenciaram o CLD, que aumentou de forma linear. Os tratamentos influenciaram o GPD de forma quadrática, que aumentou até o nível estimado de 0,96% de lisina digestível, proporcionando um consumo de 18,7 g/dia de lisina digestível. O aumento dos níveis de lisina digestível da ração influenciou de forma quadrática a CA dos machos castrados, sendo o melhor resultado obtido no nível estimado de 0,92% de lisina digestível, que corresponde a um CLD de 17,9 g/dia. Os níveis de lisinana ração influenciaram de forma quadrática o rendimento de carcaça dos suínos, que aumentou até o nível estimado de 0,89% de lisina digestível, proporcionado um CLD de 17,3 g/dia. Foi observado efeito (P≤0,07) de forma quadrática dos níveis de lisina digestível sobre a quantidade de carne magra na carcaça, que aumentou até o nível estimado de 0,90% de lisina digestível, correspondendo a um CLD de 17,5 g/dia. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre a espessura de toucinho dos animais. Concluiu-se que para fêmeas de alto potencial genético na fase de crescimento o nível de lisina digestível é de 1,05%, correspondendo a um consumo de 18,5 g de lisina digestível por dia, e para machos castrados de alto potencial genético na fase de crescimento o nível de lisina digestível é de 0,92%, correspondendo a um consumo de 17,9 g de lisina digestível por dia.