Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Camilla Taveira Ducas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21675
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Resumo: |
A cisticercose bovina é uma enfermidade de distribuição cosmopolita e de caráter zoonótico, causada pela forma larval Taenia saginata. A prevalência dessa zoonose em estabelecimentos de abate é responsável por consideráveis perdas econômicas para o país devido à condenação e ao aumento do custo de processamento das carcaças submetidas a aproveitamento condicional de bovinos infectados. Apesar da importância da cisticercose bovina para a saúde pública, para a saúde animal e para economia, a realidade epidemiológica da ocorrência dessa zoonose no Brasil é pouco conhecida. Dessa forma, esta pesquisa teve por objetivo realizar um levantamento epidemiológico e avaliar os principais fatores de risco relacionados com a transmissão da cisticercose bovina em animais enviados para abate provenientes de propriedades localizadas na região do Triângulo Mineiro, com base no rastreamento dos casos de cisticercose bovina detectados em um estabelecimento de abate do município de Uberlândia-MG. Foi realizado um estudo de corte transversal em 87 propriedades. A partir da Guia de Trânsito Animal (GTA) foram obtidos os endereços das propriedades incluídas no estudo e realizadas as coletas de sangue de 1024 bovinos. O diagnóstico sorológico realizado por triagem pelo teste Elisa indireto e Immunoblot para confirmação. Foi aplicado também um questionário epidemiológico sobre as condições sanitárias das propriedades, em relação ao sistema de criação animal, como por exemplo, manejo, origem dos animais, atividade predominante, fonte de abastecimento de água, higiene pessoal, padrão de alimentação e moradia das propriedades, a fim de determinar os possíveis fatores de risco associados a transmissão T. saginata. A prevalência encontrada foi de 5,1% (IC 95%= 3,74-6,42). Os fatores de risco identificados na área de estudo foram a origem dos bovinos (RC= 4,9 IC 95%= 1,5 – 15,8), sistema de pastejo (RC= 6,4 IC 95%= 2,0-20,2) e destino do esgoto das propriedades (RC= 3,6 IC 95%= 2,3-5,6). A partir da análise espacial foi identificado um aglomerado na região de estudo, com risco de infecção 2,85 vezes maior nas propriedades localizados dentro desse aglomerado quando comparado com as propriedades localizadas fora dessa área. Esses resultados mostram que a região do Triângulo mineiro é endêmica para a doença e medidas preventivas devem ser aplicadas em relação ao sistema de manejo e a estrutura infra sanitária das propriedades. |