Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Roque, Mariane Paulina Batalha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26427
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Resumo: |
Um dos principais mecanismos mundiais para conservação da biodiversidade é, atualmente, a criação de áreas protegidas. No Brasil a delimitação desses espaços naturais protegidos se configura em Unidades de Conservação (UCs), que são criadas em diferentes instâncias administrativas e divididas em dois grupos: Proteção Integral (PI) e Uso Sustentável (US), que por sua vez, se subdividem em doze categorias de manejo. Estas se diferenciam quanto às formas de uso e apropriação dos recursos naturais. A escolha pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras (RDSNG) se deu pela sua representatividade enquanto a primeira UCUS federal a ser criada no Estado de Minas Gerais, e a segunda UCUS na categoria RDS federal, além de estar inserida nas duas únicas áreas de hotspots para a conservação da biodiversidade mundial no Brasil. Há diferentes justificativas engendradas no processo de constituição de UCUS. No entanto, faltam estudos retratando a coerência entre os discursos utilizados como justificativas para sua criação e seu contexto real. Assim, esse trabalho de dissertação se desenvolveu a partir de tais limitações. A eficácia dos discursos foi analisada a partir da compilação dos argumentos e do contexto histórico de criação do estudo de caso, técnicas de Sensoriamento Remoto (SR) e Sistemas de Informação Geográficas (SIG). Os resultados evidenciaram que a expansão da silvicultura se deu em áreas de pastagem, sobretudo moderadamente degradadas. Os dados sugerem ainda que além da silvicultura, a pastagem e a agricultura irrigada podem estar contribuindo para a escassez hídrica na região. Se por um lado estes resultados relativizam a congruência entre o discurso e a realidade, por outro, o estudo demonstrou haver coerência entre esses argumentos, que se fortaleceram ao tratar a expansão silvicultora como algo a ser combatido. Nesse sentido, os argumentos de que a expansão da silvicultura estava levando à supressão das áreas de floresta nativa, acarretando no secamento das nascentes e cursos d’agua, apresentaram-se como uma estratégia de ordem ambiental importante. As mobilizações das comunidades tradicionais da região, nesse sentido, levaram à criação da RDSNG e à contenção da silvicultura, aumento das áreas de vegetação nativa e diminuição na fragmentação da paisagem e degradação das pastagens. |