Análise da ativação neuromuscular do tronco durante a sessão de equoterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves Junior, Júlio Ribeiro Bravo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26446
Resumo: Introdução: A melhora da qualidade de vida após a equoterapia é expressiva para os familiares e profissionais, promovendo uma crescente visibilidade midiática desta modalidade. Por outro lado, há um número limitado de evidências científicas em relação à adequação do material para montaria, do tipo de montaria e da duração de uma sessão de equoterapia, bem como com relação à ativação de grupamentos musculares específicos durante essa atividade. Objetivo: Estudar o comportamento da ativação neuromuscular dos músculos iliocostal, longuíssimo, multífidos e trapézio superior de crianças durante quatro momentos de uma sessão de equoterapia, utilizando-se dois materiais distintos para montaria. Metodologia: Foram avaliadas 30 crianças, com idade entre 8 e 11 anos, distribuídas aleatoriamente em três grupos: Grupo Equoterapia Sela (GES); Grupo Equoterapia Manta (GEM) e o Grupo Controle (GC). Os dados foram coletados através de um eletromiógrafo de superfície durante os movimentos de flexão e extensão do tronco à partir da posição de pé. Os dados foram analisados através do software estatístico Stata®, pelos testes Shapiro- Wilk e “t” de Student. Resultados: Em relação ao repouso, houve aumento significante da ativação neuromuscular dos músculos iliocostal, longuíssimo e multífido nos GES após 30 minutos de sessão, com médias de 12,31mV (p=0,0136), 5,08mV (p=0,0096) e 6,24mV (p=0,0321), respectivamente. Conclusão: Concluímos que a base estável da sela, aliada ao apoio dos pés no estribo, durante a equoterapia, fornece uma postura ideal para recrutamento destes músculos no movimento de flexão e extensão do tronco.