Solução eletrolítica associada ou não à glicose, maltodextrina e sulfato de magnésio administrada por via enteral em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Avanza, Marcel Ferreira Bastos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4937
Resumo: No presente estudo, foram avaliados os efeitos de soluções eletrolíticas administradas via sonda nasoesofágica de pequeno calibre sobre os parâmetros clínicos, hematológicos, bioquímicos, volume plasmático, digesta, fezes e urina em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente. Foram utilizados quatro eqüinos mestiços, dois machos castrados e duas fêmeas, com peso corporal entre 285 e 391 kg e idade entre sete e 14 anos, com uma fístula experimental no cólon dorsal direito. Empregou-se o delineamento em quadrado latino, considerando os efeitos de animal, tratamento e tempo. O estudo foi dividido em dois experimentos. No experimento 1 foram utilizados eqüinos hígidos, enquanto no 2 os animais foram desidratados experimentalmente por restrição hídrica e poliúria. Em ambos os experimentos os animais foram submetidos a cada um dos seguintes tratamentos: SE - tratados com solução eletrolítica isotônica; SEGli - tratados com solução eletrolítica isotônica mais glicose; SEMalt - tratados com solução eletrolítica isotônica mais maltodextrina e SEMg - tratados com uma dose de sulfato de magnésio (1g/kg) e solução eletrolítica isotônica. A solução eletrolítica utilizada em todos os tratamentos foi administrada na dose de 15ml/kg/h durante 12h via sonda nasoesofágica por fluxo contínuo. Os parâmetros foram avaliados nos tempos 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 1, sendo que foram 12 h de fluidoterapia e observação e 12 h de observação, e em -24 h, 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 2, sendo composto de 24 horas de desidratação, 12 horas de fluidoterapia e observação e 12 horas de observação. O protocolo de desidratação promoveu desidratação leve, indicada pela redução do peso corporal e aumento na concentração das proteínas plasmáticas totais e no hematócrito. A fluidoterapia enteral por meio de sonda nasoesofágica de fino calibre foi bem tolerada pelos animais e permitiu que os animais se alimentassem normalmente. Os tratamentos com as soluções eletrolíticas ocasionaram aumento no volume plasmático, poliúria, glicosúria, hidratação da digesta e das fezes. Observou-se redução nos valores das proteínas plasmáticas totais, do hematócrito, da viscosidade da digesta e da densidade urinária. Os valores dos eletrólitos plasmáticos avaliados permaneceram dentro dos limites aceitáveis para animais clinicamente sadios.