Avaliação do perfil epidemiológico e da assistência às gestantes de alto risco em uma unidade de referência
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32750 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.404 |
Resumo: | Todo período gestacional apresenta um potencial de risco, podendo surgir durante a gestação, parto ou puerpério. A gestação de alto risco é considerada quando existe uma condição médica ou obstétrica inesperada ou imprevista associada ao pré-natal, resultando em um risco real ou potencial para saúde e bem-estar da mãe ou feto. Assim, qualquer condição prévia que traga resultados desfavoráveis e nocivos, deve ser acompanhada de forma pontual para que não haja aumento do risco à saúde do binômio mãe-filho decorrentes do processo gestacional. Trata-se de um estudo transversal, descritivo-exploratório de natureza quantitativa. Realizou-se o cálculo do tamanho amostral utilizando o programa EPINFO, considerando o número de 129 gestantes cadastradas na unidade. Utilizou-se o nível de confiança de 95%, com 5% de erro tolerável e frequência esperada de 50%, que resultou em 97 gestantes de alto risco, em um Centro Estadual de Atenção Especializada, no interior de Minas Gerais. Feitas entrevistas sobre assistência ao pré-natal e perfil epidemiológico. Os dados foram coletados por questionários e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 2023, com análises descritivas, uni e multivariadas. Maioria das gestantes de 20 e 34 anos, autodeclaradas pretas/pardas/amarelas, em união estável, com média de dez anos de estudo, renda de até um salário-mínimo, com três ou mais dependentes. As condições desfavoráveis no trabalho relacionaram-se ao estresse e esforço físico. Houve redução do tabagismo/etilismo e a permanência do uso de drogas ilícitas na gestação. A atividade física não estava presente entre as entrevistadas e o uso de medicamento é um ato marcante entre as gestantes. As alterações clínicas mais prevalentes antes da gestação foram a hipertensão arterial e obesidade. O pré-natal iniciou no primeiro trimestre assim como o diagnóstico de risco. Identificou-se fácil acesso ao serviço de referência para o alto risco. Acolher, garantir o acesso e assistência de qualidade, estratificar os riscos e promover um cuidado compartilhado é um compromisso da rede de atenção à saúde no cuidado com a gestante. Descritores: Gravidez. Gravidez de Alto Risco. Cuidado Pré-Natal. Serviços de Saúde. Saúde Pública. |