Avaliação de diferentes fixadores na qualidade histológica de tecidos previamente plastinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ramos, Moema Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22382
Resumo: A exposição ao formaldeído é reconhecidamente um dos mais importantes fatores de risco presentes nos laboratórios de anatomia e de patologia, por ser um produto tóxico, carcinogênico e teratogênico. O formaldeído é utilizado em solução comercial, normalmente diluída a 10%, designada comumente por formol. Trata-se de uma solução pouco onerosa e extremamente eficiente para preservação de peças anatômicas e de tecidos. Na busca de técnicas conservativas em substituição ao formaldeído, a plastinação é um método inovador de conservação de peças anatômicas, que substitui a água e a gordura dos tecidos por um polímero curável, para a etapa de conservação de peças cadavéricas. Porém, a plastinação prescreve o uso do formol na etapa de fixação. Um estudo comparativo, sobre a ação de três fixadores utilizados em tecidos previamente plastinados, foi realizado a fim de avaliar qualitativamente a preservação de características histológicas de nove órgãos, ao microscópio de luz (ML). Artéria, esôfago, fígado, intestino delgado, intestino grosso, músculo estriado esquelético, nervo periférico, pâncreas e traqueia de equino foram coletados, fixados em três diferentes soluções fixadoras (formaldeído 10%, formaldeído 2,5% e solução de Cambridge). Após fixação, foram preparados para procedimentos de plastinação com silicone S10 Biodur ® , os quais foram submetidos ou não à etapa de cura. Após o término da plastinação, metade das amostras dos tecidos foi desplastinada em solução de metóxido de sódio 5% em metanol e processada para rotina histológica. A outra metade passou por um processo de maturação durante 04 meses, para depois ser desplastinada e processada para rotina histológica. Este estudo mostrou que a solução fixadora de formaldeído 10% apresentou melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, que foram submetidos ou não ao processo de cura, seguidos do processo de desplastinação. Mostrou também que a solução fixadora de Cambridge apresentou as melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, submetidos ou não ao processo de cura, maturados e desplastinados.