Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zerlotini, Mayra Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28566
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Resumo: |
A plastinação é uma técnica de preservação de peças desenvolvida por Von Hagens na Alemanha em 1977, que consiste em produzir peças com boa qualidade didática, secas, inodoras e resistentes, por meio da substituição dos líquidos e lipídeos orgânicos por uma resina de silicone polimerizável, visando utilização principalmente no ensino, na pesquisa e extensão. Ao longo dos anos, esta técnica tem sido reconhecida e difundida mundialmente, por meio de exposições itinerantes do corpo humano e em museus de ciências naturais instalados ao redor do mundo. As principais dificuldades para reproduzir esta técnica em outros laboratórios, principalmente no Brasil, estão relacionadas com o alto custo em aquisição de equipamentos e insumos e adequação de um laboratório com medidas de segurança apropriadas. Neste sentido, as modificações realizadas a partir da técnica de plastinação padrão com o intuito de tornar o desenvolvimento desta técnica viável e produzir peças com boa qualidade didática, duráveis e de baixo custo, foram fatores motivadores para o desenvolvimento deste trabalho. Tais modificações estão relacionadas com a substituição ou diminuição do uso de formol na etapa de fixação; substituição da acetona por álcool etílico combustível na etapa de desidratação e a utilização de um sistema de vácuo fechado com central de produção e armazenamento, linha de distribuição e câmaras de impregnação independentes. As adaptações estruturais realizadas no laboratório apresentaram bom custo benefício e foram efetivas para a operacionalização de um sistema de exaustão eficiente. O álcool etílico a 70 % mostrou- se eficiente como fixador em cadáveres de ratos para o processo de plastinação. A substituição da acetona como solvente intermediário, pelo álcool etílico combustível, é viável, porém recomenda-se um banho desengordurante de acetona ao longo da etapa de desidratação. A utilização de um sistema de vácuo fechado durante o processo de impregnação é eficaz, sendo que os melhores resultados são observados quando da utilização de curva crescente lenta de vácuo. Palavras-chave: Anatomia veterinária. Desidratação. Plastinação. Técnica modificada. |