Anatomia e Arte: a estetização de espécimes anatômicos plastinados por meio da coloração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Menezes, Fabíola Veloso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-01022024-092958/
Resumo: O quesito coloração na plastinação tem sido o motivo de diversas pesquisas e publicações acerca das tentativas de verificação da compatibilidade de materiais artísticos industrializados usados na pintura de plastinados. Para a pintura, desenvolveu-se três tons de vermelho, T1 (mais claro), T2 (intermediário) e T3 (mais escuro) a partir de pigmentos inorgânicos naturais e sintéticos, que foram aplicados levando em consideração a coloração prévia da musculatura a partir do tempo referente à fixação em solução de formaldeído. Utilizou-se em seguida, os produtos comercializados pela Biodur®, a pasta AC50 e o pigmento AC05, ambos na cor vermelha. A opção em utilizar os produtos da Biodur® após o desenvolvimento de tonalidades com material produzido no Brasil, se deu a fim de evitar a indução de tonalidade produzida pela empresa alemã. A formulação da tinta produzida no Laboratório de Plastinação do MCV/UFES não será divulgada nesta pesquisa, a fim de preservar a possibilidade de criação de patente. Esta pesquisa utilizou um conjunto de carcaças de ratos Wistar (n=36) e um de animais silvestres da Mata Atlântica (n=26), dentre os quais, (n=21) foram pintados. Ambos os conjuntos passaram pelas etapas da plastinação: fixação, desidratação, impregnação forçada e cura (antes ou após a pintura). A tinta desenvolvida pelo Lab. de Plastinação demonstrou resultados promissores, boa viscosidade, aderência e saturação de cor no momento da aplicação e após a cura. O protocolo de pintura também apresentou resultados importantes quanto ao modo de aplicação da tinta e alinhamento com os feixes musculares, mantendo a informação anatômica de cada espécime de acordo com plano de dissecção estética. Deste modo, esta pesquisa visa além da pintura dos espécimes anatômicos plastinados, propiciar uma apresentação estética que contribua para a análise anatômica com fins educativos e museais.