Níveis de lisina digestível em rações para frangos de corte mantidos em ambiente de termoneutralidade e de alta temperatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Valerio, Sandra Roselí
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11356
Resumo: Utilizaram-se frangos de corte, nas fases de 1 a 21 e de 22 a 42 dias de idade, mantidos em ambientes de conforto térmico e em estresse de calor, para avaliar níveis de lisina digestível, em rações mantendo ou não a relação aminoacídica. Para o período de 1 a 21 dias de idade, os tratamentos consistiram de cinco níveis de lisina digestível (0,92; 0,98; 1,04; 1,10 e 1,16%) em rações convencionais e de quatro níveis (1,04; 1,10; 1,16 e 1,22%), em rações mantendo a relação aminoacídica. Para o período de 22 a 42 dias de idade, os tratamentos consistiram de rações mantendo ou não a relação aminoacídica com quatro e cinco níveis de lisina digestível (0,895; 0,955; 1,015; 1,075% e 0,775; 0,835; 0,895; 0,955; 1,015%), respectivamente. Observou-se que no ambiente termoneutro, os níveis de lisina da ração convencional influenciaram de forma quadrática o ganho de peso (GP) e o consumo de ração (CR), das aves aos 21 dias de idade, que aumentaram até os níveis de 1,13 e 1,11% de lisina digestível, respectivamente, e a conversão alimentar (CA) reduziu até o nível de 1,14%. Os tratamentos aumentaram de forma quadrática o peso absoluto da carcaça e de forma linear o peso relativo. Os níveis de lisina da ração mantendo relação aminoacídica, influenciaram de forma linear crescente o GP e o peso absoluto da carcaça. Para a fase de 22 a 42 dias de idade, os níveis de lisina da ração influenciaram linearmente o GP e CA, independentemente da ração utilizada. Houve efeito linear dos níveis de lisina somente sobre o peso absoluto da carcaça das aves quando se utilizou as rações convencionais. Os pesos absoluto e relativo do peito e da coxa aumentaram de forma linear, enquanto o peso absoluto da sobrecoxa variou de forma quadrática, quando se considerou a relação aminoacídica. No ambiente de calor, os níveis de lisina da ração convencional influenciaram de forma quadrática o GP, CR, peso absoluto da carcaça e de forma linear a CA. Os tratamentos da ração mantendo a relação aminoacídica influenciaram de forma linear o GP, CA e o peso absoluto de carcaça dos frangos de 1 a 21 dias de idade. Para a fase de 22 a 42 dias de idade, os níveis de lisina da ração melhoraram de forma linear o GP e CA, independentemente de ter sido mantida ou não a relação aminoacídica. Da mesma forma, o peso absoluto e o rendimento de peito dos frangos aumentaram linearmente com os tratamentos, independentemente da ração utilizada. Não houve efeito dos tratamentos sobre o peso absoluto e relativo da gordura abdominal, quando se considerou a relação aminoacídica. Os níveis de lisina das rações convencionais influenciaram de forma linear o peso absoluto da gordura abdominal. Concluiu-se que frangos de corte, nos períodos de 1 a 21 e de 22 a 42 dias de idade, mantidos em conforto térmico, exigem no mínimo 1,14 e 1,015% de lisina digestível em ração convencional e 1,17 e 1,075% de lisina digestível em ração mantendo a relação aminoacídica, respectivamente. No ambiente de calor, os frangos de corte, de 1 a 21 e de 22 a 42 dias de idade, exigem no mínimo 1,14 e 0,955% de lisina digestível, em ração convencional e 1,22 e 1,022% em ração mantendo a relação aminoacídica, respectivamente.