Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Kissia Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6771
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Resumo: |
A redução dos ambientes naturais tem feito com que cada vez mais animais silvestres sejam encontrados em áreas urbanas, como praças e parques. Dentre essas espécies algumas populações de bichos preguiça já foram descritas por sua localização em centros urbanos. Existem poucos estudos com essa espécie, principalmente pelo fato de serem de difícil localização e observação em seus habitats naturais. Assim, estudar animais de áreas urbanas é interessante por fornecer dados importantes para o conhecimento de seus parâmetros biológicos. Embora a interação entre animais silvestres e humanos em áreas urbanas seja cada vez mais frequente, pouco se sabe sobre como ocorre esta interação e como os seres humanos avaliam a proximidade aos animais silvestres. Para tal, o presente trabalho entrevistou 182 pessoas na Praça Tiradentes de Teófilo Otoni, Minas Gerais e realizou análise do hemograma e bioquímico sanguíneo de preguiças viventes nas praças Tiradentes em Teófilo Otoni, Minas Gerais e João Pessoa, em Rio Tinto, Paraíba. As entrevistas indicaram que a população conhece pouco da biologia das preguiças e da população destes animais viventes na cidade. As interações, em sua maioria, são provocadas pelas pessoas, e as preguiças parecem não responder a esses contatos. Estudos sobre hematologia de animais silvestres são raros, mas essenciais para se conhecer melhor sobre as espécies, tornando-se possível o diagnóstico de doenças antes do aparecimento de sinais. Esse trabalho encontrou resultados hematológicos muito semelhantes aos descritos pela literatura, mesmo esses animais estando em ambientes urbanos e degradados. Alguns dos parâmetros bioquímicos (TGO e FA) diferiram em relação à literatura, que pode ser devido à dieta dos animais, que é menos diversificada do que daqueles de vida livre. Os resultados encontrados nesse estudo podem servir de base para outros estudos com a mesma espécie, ou até mesmo com espécies da mesma família. Entretanto, uma análise mais profunda do efeito da manutenção na área urbana na saúde destes animais é fundamental. |