Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Bárbara Soares Amoroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27264
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Resumo: |
Os Pentatomidae são representados pelos percevejos que produzem em suas glândulas metatorácicas, substâncias químicas voláteis com odores desagradáveis que funcionam como feromônios de alarme e alomônios de defesa contra inimigos naturais. O conteúdo glandular dos percevejos fitófago Euschistus heros e predador Podisus nigrispinus foi analisado com o objetivo de comparar a interação química e comportamental entre as duas espécies provocadas pela secreção glandular. O conteúdo das glândulas foi analisado por meio de uma cromatografia de fase gasosa acoplada a um espectrômetro de massas (GC/MS), e a uma cromatografia de fase gasosa acoplada a um detector de ionização de chama (GC/FID). As respostas comportamentais das espécies às secreções glandulares foram observadas através de um sistema de rastreamento de vídeo. Em P. nigrispinus, foram identificados dezessete compostos sendo o tridecano o mais abundante (16,43%). Em E. heros, foram identificados vinte e dois compostos, dos quais o dodecano se apresentou como o mais abundante (21,74%). Não houve diferença qualitativa nas substâncias produzidas por machos e fêmeas de mesma espécie. (E)-hex-2-enal, tridecano e tetradecano foram encontrados em ambas as espécies. A secreção das glândulas de P. nigrispinus e E. heros, mostraram efeitos subletais repelentes e irritantes entre as espécies e entre os sexos, o que comprova a funcionalidade defensiva das glândulas metatorácicas e suas ações como feromônios ou alomômios. A variedade, a associação entre os compostos e a diferença nas abundâncias de cada um podem explicar a diferença no odorante dos fitófagos e predadores, bem como entre machos e fêmeas coespecíficos. Os compostos podem, dessa forma, contribuir com estudos futuros avaliando os efeitos de compostos isolados e em sinergismo, testar a toxicidade das moléculas em outros insetos e atuar como uma potencial fonte alternativa de inseticidas ou repelentes, colaborando para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis para controle de pragas agrícolas. |