Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis, produzidas em diferentes tamanhos de tubete e de dosagens de N - P - K

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Gomes, José Mauro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11393
Resumo: Este experimento foi instalado no Viveiro de Pesquisas em Propagação de Plantas Lenhosas do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, em novembro de 2000, com o objetivo de estudar os parâmetros morfológicos e seus índices, determinados pelas suas relações, nas avaliações da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis produzidas em diferentes tamanhos de tubetes e de dosagens de N - P - K. O substrato utilizado foi uma mistura de 80% de Composto Orgânico (CO) e de 20% de Moinha de Carvão (MC), adubados com a presença e ausência dos elementos N, P e K. Como embalagens foram utilizados 4 tamanhos de tubetes de plástico rígido com volumes de 50, 110, 200 e 280cm³, ficando acondicionados em bandejas de plástico rígido a 80cm de altura. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, disposto num arranjo fatorial com 32 tratamentos e três repetições. As análises estatísticas foram efetuadas com o objetivo de avaliar os parâmetros morfológicos e os índices resultantes de suas relações, assim como para verificar o agrupamento dos tratamentos, com base nos parâmetros de qualidade das mudas de Eucalyptus grandis avaliadas nas idades definidas, utilizando a distância generalizada de Mahalanobis e o método de Tocher. Em cada idade, independente das fertilizações, as médias das alturas e dos pesos de matérias secas, foram significativamente maiores, à medida que se aumentou o volume dos tubetes, provavelmente devido às considerações de nutrição e espaço para o crescimento radicular em maior volume de substrato. Os volumes dos tubetes devem ser considerados na produção de mudas de Eucalyptus grandis . Apesar de os maiores crescimentos terem sido nos maiores tubetes, esses não devem ser utilizados, uma vez que as alturas das mudas estão acima das tecnicamente ótimas para o plantio, além de o custo de produção ser onerado. Aos 60 dias de idade as mudas ainda estão pequenas e bastante tenras, sem o endurecimento adequado para o plantio no campo. Aos 120 dias após a semeadura o crescimento das raízes e da altura das mudas é afetado, mesmo nos tubetes de maiores volumes, não sendo essa a idade indicada. Após 90 dias de idade os volumes dos tubetes começam a restringir o crescimento das mudas, permitindo um maior crescimento diamétrico e uma maior produção de matéria seca. A adoção do diâmetro do coleto, da altura da parte aérea e da relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto deve ser indicada na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis , aos 90 dias de idade e os tubetes de 50 e de 110 cm³, poderão ser utilizados, devido ao fato de que foram os parâmetros que apresentaram uma boa contribuição relativa, sem contudo ser um processo destrutivo, além de ser fácil as suas determinações.