Disease risk and foraging in Camponotus rufipes (Formicidae, Formicinae)
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3925 |
Resumo: | Parasitas afetam seus hospedeiros de variadas maneiras, dentre efeitos indiretos até manipulação do hospedeiro. Em insetos sociais, as relações parasita-hospedeiro são mais complexas, pois viver em grupo tem implicações severas ao parasitismo. Assim, reconhece-se que os parasitas representam importante pressão seletiva sobre os grupos sociais. O fungo Ophiocordyceps unilateralis sensu lato é um patógeno de formigas restrito a tribo Camponotini. Esse parasita, matador obrigatório, manipula a formiga hospedeira para que sua morte ocorra em local específico, que eleva o fitness do parasita. Muitos trabalhos têm mostrado o quanto esse sistema é otimizado para o parasita, mas pouco estudo tem sido direcionado para as formigas hospedeiras. Nós mostramos que em condições naturais, a formiga Camponotus rufipes, hospedeira do O. camponoti-rufipedis usa objetos previamente existente no seu habitat, como cipós, gravetos e galhos caídos, como pontes para construir suas trilhas de forrageamento, as quais são mantidas ao longo do tempo como trilhas-tronco. As pontes funcionam como vias expressas, sobre as quais as operárias gastam menos tempo para se deslocar, mesmo usando caminhos mais longos. Assim, diferente do que tem sido considerado até então, otimizar o forrageamento não significa usar o caminho mais curto. Se o fungo pode manter total controle sob as hospedeiras infectadas, esperaríamos que as formigas morressem próximas as trilhas, que representam fontes de novos possíveis hospedeiros. No entanto, nós encontramos que as formigas mortas pelo fungo morrem aleatoriamente em relação às trilas de forrageamento. Apesar da existir a possibilidade das trilhas estarem na área de alcance dos esporos do parasita, o uso das pontes em trilhas de forrageamento parece diminuir o contato das forrageadoras com o solo da floresta. Nós sugerimos que, apesar da manipulação, a hospedeira é capaz de reagir a infecção, protegendo sua colônia. |