Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Melo, Ana Luisa de Sousa e Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-08042024-093816/
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Resumo: |
Os serviços ecossistêmicos são benefícios que o ambiente oferece para seu próprio equilíbrio e que resultam em benefícios para os seres humanos. No Brasil, a polinização relacionada à produção agrícola é estimada em US$ 12 bilhões anuais, sendo o maracujá uma cultura dependente essencial de polinização cruzada, o que dificulta a produtividade e aumenta os custos de produção. As abelhas do gênero Xylocopa são os principais polinizadores do maracujá-amarelo com variações entre espécies de acordo com a região de plantio. Esta tese teve como objetivo geral analisar os serviços de polinização dos visitantes florais em cultivos de maracujá-amarelo e sua relação com o uso do solo do entorno no cerrado. Além disso, considerando apenas os polinizadores X. frontalis e X. grisescens, avaliamos a dinâmica populacional e os comportamentos de nidificação em áreas de criação já estabelecidas há mais de uma década, e iniciamos populações de X. frontalis em áreas naturais e de cultivos, com o objetivo de contribuir para o manejo dessas abelhas, visando a conservação e o uso em polinização assistida. No capítulo 1, verificamos que o uso intense do solo no entorno dos cultivos de maracujá afeta negativamente a presença do polinizador efetivo, X. frontalis, e a produtividade do cultivo. Áreas de floresta estão relacionadas a maior abundância de Xylocopa frontalis e produtividade do maracujá, e áreas agrícolas relacionadas a maior abundância de Apis mellifera. Também observamos que áreas com baixo déficit polínico exibiram produção de frutos até cinco vezes maior e apresentaram maior quantidade de polpa nos frutos. No segundo capítulo, observou-se que X. frontalis e X. grisescens têm comportamentos diferentes de nidificação ao longo do tempo e picos reprodutivos em diferentes períodos do ano. No capítulo 3, observou-se que as populações de X. frontalis iniciadas nos abrigos em áreas naturais de cerrado sensu stricto foram mais longevas e com maior número de abelhas. |