O uso de Hymenoptera como bioindicadores de metais pesados no munícipio de Rio Doce/MG após o rompimento da Barragem do Fundão - Samarco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Virginio, Liêvin Faustino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32417
Resumo: Invertebrados são amplamente utilizados como modelos de biomonitoramento ambiental. A Ordem Hymenoptera compreende uma grande ordem de insetos incluindo vespas, abelhas e formigas que apresentam diferenciada capacidade de se adaptarem a diferentes habitats: solo, vegetação, ar e água. Estes insetos podem ser caracterizados como excelentes bioindicadores de poluição. Este estudo teve como objetivo identificar e quantificar os metais pesados presentes em cutículas de formigas Camponotus e vespas Polybia, coletados em área impactada pelo rompimento da Barragem do Fundão – SAMARCO. A partir de Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de Raio-X por Dispersão de Energia (EDXS) foram identificados traços de metais pesados presentes nos insetos modelos. Elementos como cádmio (Cd), bário (Ba), chumbo (Pb) e paládio (Pd) tiveram diferença significativa entre a área impactada e área controle, mas apenas o alumínio (Al) apresentou valor acima de 50%. A partir do conhecimento sobre as características minerais do solo da área de coleta pode ser sugerido que o alumínio, encontrado nos insetos modelo, esteja em sua forma de hidróxido de alumínio (Gibbsita). Apesar de todo o impacto ambiental, causado pelo rompimento da Barragem do Fundão, a utilização de Hymenopteros como bioindicadores não caracterizou contaminação na área.