Desempenho de porcas submetidas durante a gestação do primeiro ao terceiro parto a dietas com diferentes níveis de proteína bruta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Lima, Kedson Raul de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11142
Resumo: Foram utilizadas 30 porcas mestiças com média de peso de 118,18±12,2 kg, espessura de toucinho de 13,82±1,42 mm e idade de 220 dias, em experimento para avaliar os efeitos da ingestão de proteína bruta (10,0; 13,5 e 17,0%) da ração durante a gestação, sobre o desempenho das fêmeas e leitegadas em três ciclos reprodutivos sucessivos completos. O experimento foi realizado no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. O ganho em peso da porca na gestação foi afetado (P<0,10) pelo nível de proteína na dieta de gestação, mas não pela ordem de parto. O ganho em ET durante a gestação e a perda durante a lactação não apresentaram variação significativa (P>0,10) em razão da proteína ingerida na gestação e da ordem de parto. A eficiência energética não diferenciou entre os tratamentos (P>0,10), assim como também não variou em razão da ordem de parto. A ordem de parto afetou (P<0,10) o peso médio da leitegada ao nascimento (PMLN) e o peso médio da leitegada ao desmame (PMLD), o número de leitões nascidos totais (NT), nascidos vivos (NV) e o número de leitões desmamados (ND). O desempenho da leitegada para ganho médio diário em peso do leitão (GDP), peso médio do leitão ao nascimento (PMN) e ao desmame (PMD) não foi afetado pelos tratamentos (P>0,10). O peso relativo (%) não variou entre os grupos de porcas que ingeriram diferentes quantidades de proteína durante a gestação. O consumo de ração (CR) durante a lactação e o intervalo desmame cobertura (IDC) foram afetados (P<0,10) pelos tratamentos, sendo o CR afetado também pela ordem de parto. A duração do IDC ficou dentro da faixa considerada boa (5 a 7 dias). Concluiu-se que o nível de proteína bruta na dieta de gestação afetou o ganho em peso das porcas da cobertura ao pós parto, o consumo de ração na lactação e o intervalo desmame cobertura sem afetar o desempenho global das fêmeas. A ordem de parto influenciou o número de nascidos totais e vivos, o ganho de peso diário da leitegada e o peso da leitegada ao nascimento e ao desmame.