Taxonomia de besouros Pselaphinae (Coleoptera: Staphylinidae): descrições de novas espécies e posicionamento filogenético da fauna cretácica em relação à moderna
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32779 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.316 |
Resumo: | Recentemente, as descrições de várias espécies de artrópodes provenientes do âmbar de Kachin, Myanmar, um sítio do Cretáceo (Cenomaniano inferior, 98.79 ± 0.62 milhões de anos), têm modificado significativamente a compreensão da história evolutiva destes táxons. Apesar de existirem muitos outros sítios fossilíferos do Cretáceo, nenhum se compara ao de Kachin em termos de diversidade e da qualidade das preservações. Pselaphinae, uma das mais diversas subfamílias de Staphylinidae, com mais de dez mil espécies descritas, apenas começou a ter sua fauna cretácica descrita na década passada. Uma pequena parte destes fósseis são provenientes de âmbar Espanhol (Albiano) e a maior parte é de âmbar de Kachin. Esta tese tem como foco os besouros pselafíneos cretácicos, com ênfase para os fósseis de Kachin. No capítulo I, a fauna de pselafíneos cretácicos é completamente revisada em uma sinopse, quatro espécies fósseis são descritas, uma delas em um novo gênero, ferramentas de identificação das espécies foram produzidas e um adendo à filogenia vigente foi feito através da inclusão das novas espécies. Nos capítulos II e III, espécies viventes são descritas; suas descrições serviram como base para estudar caracteres importantes que foram utilizados no quarto capítulo, compondo um banco de dados morfológicos. O capítulo IV, o último da tese, apresenta uma nova proposta filogenética resultante de um robusto banco de dados morfológicos gerado a partir do estudo de dezenas de espécies fósseis e centenas de espécies viventes. Novas relações de parentesco entre os pselafíneos cretácicos e os viventes são propostas, com destaque para uma maior proximidade filogenética da maior parte das espécies cretácicas entre si do que que previamente era suposto. Espera-se que as descrições e hipóteses filogenéticas desta tese impulsionem novos estudos em Taxonomia e Sistemática desta expressiva subfamília. Palavras-chave: Cretáceo; besouros estafilinídeos; diversidade; fauna de serapilheira. |