Alterações pós-colheita e resposta ao etileno em frutos de abobrinha Menina Brasileira
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4635 |
Resumo: | Na família Cucurbitaceae estão inseridas as abóboras e morangas pertencentes ao gênero Cucurbita. As abóboras podem ser consumidas na forma madura ou imatura. Na forma imatura, o fruto é denominado abobrinha sendo consumidos dessa forma, no Brasil, frutos das espécies Cucurbita pepo e Cucurbita moschata. Este trabalho teve por objetivos analisar o comportamento pós-colheita de frutos da abobrinha Menina Brasileira e determinar o nível de sensibilidade em resposta à aplicação de doses de etileno. Para analisar o comportamento pós-colheita, os frutos foram colhidos, selecionados e colocados, individualmente, em frascos de 3 litros, hermeticamente fechados para acúmulo de ar. As amostras do ar contido dentro dos frascos foram retiradas e injetadas em cromatógrafo gasoso, para análise de etileno e CO2. Em seguida, os frutos foram retirados dos frascos para as seguintes avaliações: a perda de massa fresca, acidez, sólidos solúveis totais, conteúdo de clorofila, teores de açúcares solúveis totais, açúcar redutor, açúcar não redutor e amido. A sensibilidade dos frutos ao etileno exógeno foi avaliada nas concentrações 0,1; 1; 10; 100 e 1000 μL L-1 de etileno. Foram realizadas avaliações de perda de massa fresca, açúcares solúveis totais, açúcar redutor, açúcar não redutor, teor de amido, teor de clorofila, conteúdo de malonaldeído (MDA) e extravasamento de eletrólitos. Em relação ao comportamento pós-colheita, as maiores taxas de produção de CO2 e etileno foram detectadas imediatamente após a colheita, possivelmente devido ao estresse causado pela colheita e transporte dos frutos. No quarto dia de avaliação foi notado murchamento e o enrugamento dos tecidos, causado pela elevada perda de água. Ocorreu declínio dos açúcares solúveis totais, açúcares redutores e teor de amido, e aumento dos açúcares não redutores ao longo do tempo de armazenamento. Os frutos da abobrinha Menina Brasileira apresentam sensibilidade mediana ao etileno exógeno. A aplicação de etileno não estimulou a perda de massa de matéria fresca pelos frutos. Os frutos sofreram pequenas alterações nos atributos de qualidade interna, porém ocorreram mudanças no aspecto externo, com diminuição do teor de clorofila e injúria por danos à membrana celular caracterizada pelo aumento de MDA e extravasamento de eletrólitos. Essas alterações foram maiores com o aumento da dose etileno. |