Qualidade do ar, ambiente térmico e desempenho animal em dois tipos de suinoculturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Campos, Josiane Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ar
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3551
Resumo: Apesar do grande progresso da suinocultura brasileira, estudos sobre o desempenho animal nas edificações mais utilizadas pelos suinocultores brasileiros, revelam um quadro de desconforto térmico, com temperaturas e umidades excessivas, deficiência de ventilação, bem como aumento da incidência de doenças associadas a perda de qualidade do ar. Em virtude da carência de pesquisas específicas no Brasil, o presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a qualidade do ar, conforto térmico e desempenho animal em todas as fases de vida do suíno (gestação, maternidade, creche, recria e terminação), em suinoculturas com dois tipos de maternidade (fechada em alvenaria e aberta com cortina). O experimento foi conduzido no período de inverno na Suinocultura São Joaquim, inserida no pólo suinícola do Vale do Piranga ao norte da Zona da Mata de Minas Gerais. Para a qualidade do ar foram feitas medições de concentrações instantâneas de NH3, CO2 e CO em ppm. Dados relativos ao conforto térmico ambiente nas maternidades e creches foram coletados automaticamente, com o uso de dataloggers. Estes registraram dados de temperatura do ar seco, umidade relativa do ar e temperatura de globo negro de 15 em 15 minutos. Os dados de desempenho foram avaliados pesando-se os animais e a ração consumida na maternidade e na creche. Os dados referentes à fertilidade também foram observados. Para se averiguar o efeito de cada tipo de maternidade e sua respectiva creche no desempenho final dos suínos foram sorteados dez animais de cada maternidade e acompanhados até o peso final. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. Concluiu-se que a concentração dos gases CO2 e NH3 não atingiram níveis de concentração que pudessem causar danos à saúde dos animais nas fases pesquisadas. Não houve concentração mensurável do gás CO em nenhuma das instalações avaliadas. De forma geral, o ambiente térmico nas maternidades e creches, no período estudado estiveram em condições considerados confortáveis. O tipo de maternidade não teve influência no peso final dos suínos. O número de leitões por matrizes, no parto subseqüente ao experimento, foi menor na maternidade fechada do que na maternidade aberta.