Padronização de ensaios imunoenzimáticos (ELISA) para sorologia, detecção e quantificação do circovírus suíno 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fausto, Mariana Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5028
Resumo: O Circovírus suíno 2 (PCV-2) é o principal agente causador da Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos (SMDS), e está associado a diferentes síndromes que acometem esses animais. O termo PCVAD (Porcine circovírus 2 associated diseases) foi introduzido em 2006, para enquadrar todas essas doenças. Uma vez que estudos sorológicos são fundamentais para o monitoramento do vírus, o objetivo desse trabalho foi desenvolver ensaios imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção e titulação de anticorpos anti-PCV-2 e também para a quantificação viral, assim como da proteína recombinante do capsídeo do PCV-2 (rCap PCV-2) em extratos de Escherichia coli . Após a padronização da técnica, 29 amostras de soro negativos por ELISA indireto foram utilizadas para a determinação do cutt off. O ELISA qualitativo foi comparado com a Imunoperoxidase em Monocamada (IPMA), através da análise de 155 amostras de soro, pré-determinadas por IPMA, sendo 125 amostras positivas e 30 amostras negativas para anticorpos anti-PCV-2, no ELISA. Os testes apresentaram uma concordância de 98,70 % confirmando assim a alta sensibilidade e especificidade do ELISA relativa ao IPMA. No ensaio quantitativo, 20 amostras de soro tiveram o título determinado através do ELISA e este apresentou um maior limite de detecção de anticorpos do que o IPMA, em 18 das 20 amostras avaliadas. Para a quantificação da rCap PCV-2 presente em extratos de E.coli, um ELISA de captura foi desenvolvido. Foram utilizadas IgGs precipitadas a partir de soro policlonal de coelho anti-rCap PCV-2 como anticorpo de captura e as IgGs conjugadas com peroxidase como anticorpo de detecção. Uma curva-padrão foi obtida através da diluição seriada da rCap PCV-2 e o ensaio apresentou um limite de detecção na faixa entre 0,625 a 0,0097 μg/mL, que foi utilizado com sucesso para quantificar a proteína no extrato de E.coli. Assim espera-se que este teste seja também aplicado futuramente na quantificação do PCV-2 em amostras de campo.