Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Mariana Tiso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24536
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Resumo: |
A dissertação busca discutir a importância de se problematizar as inventivas redes relacionais construídas por mulheres integrantes do Filhas de Aganju, grupo de percussão de Maracatu de Baque Virado que ganhou consistência no cotidiano da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais a partir de 2016. O presente trabalho afirma a cartografia enquanto “metodologia”; os estudos nos/ dos/com cotidianos em educação enquanto epistemologia de pesquisa, afirmando também a proposta de literaturização da ciência enquanto possibilidade narrativa de trabalhos acadêmicos. Dessa maneira, no seguir, nos anos de 2016 e 2017, as redes relacionais que o Filhas de Aganju urdia junto às Nações de Maracatu Porto Rico e Encanto do Pina, à religião dos Orixás nos terreiros Ylê Axé Oxossi Guangoubira (Recife) e Ylê Axé Omo Obá Ayé (Viçosa), ao grupo percussivo Baque Mulher (movimentação nacional com sede em Recife) e aos coletivos estudantis na UFV como O Bloco, Capoeira Angola Tribo do Morro e NEAB Viçosa, encontramos diferentes currículos e saberes não institucionalizados na universidade. Nesse fabricar cotidiano de currículos transbordaram questões tais como gênero, ancestralidade, religiosidade, feminismo e luta pelo espaço feminino no Maracatu de Baque Virado, lugar de fala, representatividade, apropriação cultural, patriarcalismo, afetos, amizade e mitologia religiosa. Tal emaranhado de questões transversalizantes ao Filhas de Aganju se tornou indicação de uma possibilidade outra de fabricar currículos e modos de ser mulher batuqueira nas tramas de um grupo de percussão que se construía na música e para além dela. |