Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Leal Esteves, Leonardo |
Orientador(a): |
Selma Ferreira Albernaz, Lady |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/531
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Resumo: |
O maracatu de baque-virado é uma manifestação de cultura popular que, por muito tempo, foi desprestigiada e perseguida pelas classes dominantes em Pernambuco e que estava predominantemente associada às camadas subalternas das cidades do Recife e de Olinda. Nos últimos anos, contudo, o maracatu passou a despertar um forte interesse em pessoas de classe média em Pernambuco. Observa-se uma inserção cada vez maior destas pessoas em grupos novos, chamados em geral de grupos de percussão , assim como, uma crescente participação destes novos interessados em grupos antigos, conhecidos como maracatus-nação . Esta pesquisa foi realizada, então, com o objetivo de compreender práticas, interesses e tensões ligados a estas atuais relações das pessoas de classe média com o maracatu de baque-virado. Aparentemente, após um longo período de discriminação e de perseguição, o maracatu passou a oferecer a possibilidade de distinção e de acúmulo de capital social e econômico para estas pessoas. Mas estas viradas em alguns aspectos do âmbito cultural parecem ser acompanhadas de marcações no nível social, na medida em que a aproximação que estas pessoas passaram a estabelecer em relação ao popular parece, algumas vezes, reforçar a distância social que as separa das classes subalternas |