Ação in vitro dos fungos das espécies Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium, Pochonia chlamydosporia (syn. Verticillium chlamydosporium) e Paecilomyces lilacinus sobre cápsulas ovígeras de Dipylidium caninum e ovos de Taenia saginata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araujo, Juliana Milani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4959
Resumo: Com o objetivo de avaliar a ação in vitro dos fungos nematófagos Pochonia chlamydosporia (VC1 e VC4), Paecilomyces lilacinus, Duddingtonia flagrans (AC001) e Monacrosporium thaumasium (NF34), sobre ovos de Taenia saginata e cápsulas ovígeras de Dipylidium caninum, foram utilizados cento e cinqüenta mil ovos de T. saginata (ensaio experimental 1) e cento e cinqüenta mil cápsulas ovígeras de D. caninum (ensaio experimental 2). Esses ovos foram vertidos em placas de Petri contendo os isolados fúngicos e sem fungo (controle), em meio ágar-água 2% (AA2%), onde cresceram por 10 dias, sendo feitas 25 repetições para cada grupo. Nos intervalos de cinco, 10 e 15 dias, cerca de cem ovos foram retirados de cada placa e colocados em lâminas de vidro com uma gota de azul de Amam 1%, para serem avaliados de acordo com os seguintes parâmetros: efeito do tipo 1: efeito fisiológico e bioquímico sem prejuízo morfológico à casca, onde são visualizadas as hifas aderidas à casca do ovo; efeito do tipo 2: efeito lítico com alteração morfológica da casca e embrião; e efeito do tipo 3: efeito lítico com alteração morfológica do embrião e da casca, além de penetração de hifas e colonização interna do ovo. No ensaio experimental 1, os isolados fúngicos P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus, apresentaram atividade ovicida para todos os efeitos dos tipos 1, 2 e 3 sobre ovos de T. saginata, enquanto os isolados fúngicos D. flagrans (AC001) e M. thaumasium (NF34), só apresentaram efeito do tipo 1. No ensaio experimental 2, os isolados fúngicos D. flagrans (AC001) e M. thaumasium (NF34), também só apresentaram efeito do tipo 1, para todos os intervalos analisados. Já os isolados fúngicos do fungo P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus, apresentaram efeitos do tipo 1, 2 e 3 nos intervalos de cinco, 10 e 15 dias. Ao final dos ensaios experimentais 1 e 2, ficou demonstrado que os isolados P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus, agiram de forma negativa sobre ovos de T. saginata e cápsulas ovígeras de D. caninum, e desta forma, podem ser considerados candidatos promissores no controle biológico desses helmintos.