Controle do porte e dissimilaridade genética em abóbora com potencial oleaginoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Laurindo, Renata Dias Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29062
Resumo: A abóbora (Cucurbita moschata Duchesne) desempenha papel importante na alimentação humana, podendo-se consumir a parte vegetativa e os frutos, inclusive suas sementes. As sementes possuem elevado valor nutritivo, devido ao alto teor proteico e oleaginoso. A presença de ácidos graxos insaturados e compostos bioativos no óleo das sementes de abóbora, o eleva a classe de alimentos funcionais. Mesmo com esse potencial, a produtividade de óleo é baixa, pois as abóboras possuem hábito de crescimento rastejante, necessitando de espaçamentos maiores, podendo uma única planta ocupar uma área de até 25m 2 . No entanto, quando se utiliza abóboras tipo moita, esse espaçamento pode ser reduzido para até 1m 2 . Entretanto, o controle desta característica ainda é pouco estudado, e assim, o objetivo do presente estudo foi elucidar o controle do porte em plantas de abóbora (Cucurbita moschata) com potencial oleaginoso pela caracterização fenotípica e molecular. Na caracterização fenotípica foram aplicados 23 descritores, sendo 7 relativos a fases vegetativas das plantas, 10 referentes aos frutos e 6 às sementes. As análises foram realizadas considerando os modelos lineares mistos (procedimento REML/BLUP) para a estimação do valor genotípico, acurácia, herdabilidade. As estimativas dos parâmetros m, a, d, aa, ad e dd foi realizado com base no estudo das médias e variância das populações, pela análise de gerações. Para o modelo aditivo dominante, foram estimados os efeitos aditivos, dominantes e da média. Para o modelo completo foram estimados os efeitos das médias de todos os possíveis homozigotos, aditivos, dominantes e epistáticos: aditivo x aditivo, aditivo x dominante e dominante x dominante. Além disso, foram utilizados estimadores de máxima verossimilhança para determinar qual o melhor modelo genético em explicar as características relacionados ao porte. Para a avaliação molecular, foram coletadas folhas em nitrogênio líquido e estas armazenadas. O DNA extraído foi avaliado em gel de agarose quanto a qualidade e quantificado por espectrofotômetro. Os produtos resultantes da reação de PCR foram separados por eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante 6% e visualizados por meio de coloração com nitrato de prata. Foram utilizados 40 pares de marcadores microssatélites, sendo que 5 obtiveram polimorfismo. Com base na amplificação destes locos foi possível a obtenção de um dendograma de dissimilaridade, com a formação de cinco grupos distintos. O modelo aditivo-dominante foi eficiente para 50% das características avaliadas, sendo o efeito aditivo o mais importante para as características comprimento da rama, número de entrenós, comprimento médio do entrenó, diâmetro menor do fruto, massa seca das sementes, número de sementes. Os efeitos epistáticos foram significativos para as características massa média dos frutos, comprimento do fruto e massa total de sementes. O comprimento da rama é uma característica quantitativa, controlada por gene maior com efeito aditivo e de dominância e, após o florescimento, o controle ocorre por um gene de efeito maior e poligenes com efeito aditivo e de dominância. Foram selecionados vinte genótipos para cada característica através do rank médio, e que devem ser explorados na continuação dos programas de melhoramento genético dessa espécie. Palavras-chave: Cucurbita moschata Duchesne. Gene braquítico. Parâmetros genéticos. Modelos mistos. Marcadores moleculares. SSR. Dendograma. UPGMA.