Produção in vitro de conídios infectivos de Alternaria solani

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rodrigues, Tatiana Tozzi Martins Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10214
Resumo: Esporulação de Alternaria solani é normalmente escassa e facilmente paralisada quando em cultivos in vitro. Foi obtido e validado um protocolo para induzir esporulação em A. solani baseado em fragmentação e desidratação de micélio. Para tal, quatro isolados oriundos de três municípios foram usados em ensaios de efeito da umidade, injúria do micélio, luz, fotoperíodo e meio de cultura, na esporulação. Maior esporulação ocorreu quando se cresceram culturas de A. solani em meio V8 sob agitação e triturou-se o micélio o qual foi vertido em placas com meio BDA (pH=6,5). As placas sem tampa, para permitir a desidratação, foram mantidas a 25 ± 2 o C, sob fotoperíodo de 12 h de luz negra por 60 horas. O protocolo foi validado com 20 isolados de A. solani de diferentes hospedeiros, localidades, idades e modo de armazenamento. Quantificaram-se a esporulação, germinação de conídios e infectividade do inóculo em tomateiro e batateira. Todos os isolados esporularam, e a germinabilidade dos conídios foi superior a 96%. Maiores valores de frequência de infecção ocorreram em folíolos do terço médio de batateira. Para avaliar o efeito das repicagens sucessivas na esporulação, efetuaram-se 24 repicagem periódicas, a cada 7 dias. Em cada repicagem, empregou-se o protocolo para induzir a esporulação e se quantificou a produção de conídios. Pelo menos uma das colônias de cada isolado esporulou até a 10a repicagem.