Características culturais e agressividade de isolados de Alternaria solani de batateira e tomateiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Christiana de Fátima Bruce da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4449
Resumo: Foram conduzidos experimentos, em condições de laboratório e casa-de vegetação, com o objetivo de quantificar possíveis diferenças entre isolados de A. solani oriundos de batateira e de tomateiro, quanto às características morfofisiológicas e de agressividade. Nos experimentos morfofisiológicos, quantificaram-se o número de septos transversais e longitudinais, comprimento e a largura do corpo, comprimento e número de bicos, formato e coloração dos conídios; textura e coloração das colônias e o crescimento micelial. Não houve diferenças significativas para as diferentes características morfológicas mensuradas entre os isolados de A. solani obtidos de batateira e tomateiro. Conídios de A. solani provenientes de isolados obtidos de batateira e tomateiro foram similares, com predominância de conídios de coloração marrom escuro e formato tipo cone longo. A textura das colônias foi tipicamente cotonosa com micélio aéreo de coloração amarelo avermelhado (2.5Y e 10YR) a amarelo esverdeado (7.5Y), com predominância deste último matiz. A ausência de pigmentação foi mais freqüente para os isolados obtidos de tomateiro. Variações foram constatadas quanto ao crescimento micelial de isolados de A. solani. Nos dois ensaios realizados, os valores da área abaixo da curva de crescimento (AACC) do grupo de isolados provenientes de batateira foram menores que os valores de AACC dos isolados de tomateiro. Para a germinação de conídios, não houve diferenças entre os valores obtidos para os isolados de tomateiro e batateira. Em um dos dois ensaios realizados, a produção de conídios in vitro por isolados oriundos de tomateiro foi maior que a dos isolados de batateira; entretanto, em geral, nenhuma diferença significativa foi detectada. Não foram constatadas variações quanto à agressividade estimada pelos componentes epidemiológicos: freqüência de infecção, períodos de incubação e latente e tamanho de lesão. Não há evidência da existência de populações de A. solani com especialização para hospedeiros. As variáveis morfológicas, fisiológicas e patogênicas obtidas neste estudo, sugerem que exista uma espécie homogênea no Brasil: A. solani, causando a pinta preta no tomateiro e batateira.