Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Cassiano Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7859
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Resumo: |
Por vários anos, ecólogos de comunidades concentram-se em desenvolver métodos adequados para a detecção de padrões em conjuntos de espécies e identificar processos capazes de gerar tais padrões. Entre estes processos, a presença do predador parece afetar a diversidade em várias comunidades. Além da predação, outras interações e as características intrínsecas das espécies envolvidas também são processos importantes na estruturaçã de comunidades, principalmente naquelas comunidades associadas a ninhos de insetos sociais. Sendo assim, o objetivo desta tese foi testar o efeito do predador sobre a diversidade de invasores, bem como algumas características intríınsecas que permitem a coexistência de espécies em ninhos de cupins. Para tanto, testamos as seguintes hipóteses: (i) a presença do predador afeta a diversidade de invasores em ninhos de cupins; (ii) existe um tamanho crítico de ninhos de cupins, acima do qual os coabitantes são mais prováveis de ocorrer; (iii) algumas espécies que co-habitam ninhos de cupins possuem e mimetismo químico. Dentre os co-habitantes de ninhos de cupins parece ter uma certa especificidade e os Staphylinidae são os mais comumente encotrados. Nossos resultados sugerem que o predador é importante fator regulador e da riqueza de espécies invasoras em ninhos de cupins, mas para a abundância de invasores o predador não é importante e sim o volume dos ninhos que regula esta abundância. Entre os invasores, os Staphylinidae obrigatórios parecem conseguir invadir ninhos menores que 3 l, por outro lado os inquilinos obrigatórios parecem conseguir se estabelecer após os ninhos atingirem um volume maior que 13 l. Dentre os invasores Staphylinidae, algumas espécies possuem hidrocarbonetos cuticulares similares aos de seus e hospedeiros, o que pode facilitar a sua permanência dentro dos ninhos sem e serem perturbados. Assim, o presente trabalho auxilia na compreensão dos fatores que podem afetar a coabitação em ninhos de cupins, mostrando a importância do predador e de mecanismos intrínsecas das espécies, como volume do ninho e capacidade de mimetizar os hidrocarbonetos dos seus hospedeiros, sobre a co-existência de espécies nesses ninhos. |