Criopreservação de sêmen ovino com diferentes concentrações espermáticas associado ou não com ácido ascórbico
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1829 |
Resumo: | Com o objetivo de maximizar a criopreservação de sêmen ovino mantendo sua capacidade fertilizante, três carneiros da raça Dorper, em idade reprodutiva e com excelentes características espermáticas, foram submetidos a coletas seminais periódicas e tiveram seu sêmen criopreservado, avaliando a concentracâo espermática e efeito de antioxidante. O diluidor utilizado foi o Tris-gema associado ou não a 0,5 mg/mL de ácido ascórbico como antioxidante. Após cada coleta, o sêmen foi distribuído em seis grupos experimentais: G1 (grupo controle) - 80 x 106 espermatozoides sem antioxidante; G2 - 40 x 106 sem antioxidante; G3 - 20 x 106 sem antioxidante; G4 - 80 x 106 espermatozoides com antioxidante; G5 - 40 x 106 com antioxidante; e G6 - 20 x 106 com antioxidante. Após as diluições, o sêmen foi resfriado a 5 oC e submetido a um tempo de equilíbrio de duas horas, sendo envasado em palhetas de 0,25 mL previamente identificadas e lacradas. As palhetas foram congeladas em vapor de nitrogênio líquido durante 15 minutos e depois submersas no nitrogênio, sendo em seguida armazenadas em botijão criogênico. O sêmen foi descongelado a 37 oC por 30 segundos e submetido aos testes in vitro: motilidade, vigor, morfologia espermática, integridade de membrana através da coloração eosina/nigrosina, teste hiposmótico e teste de termorresistência (TTR) a 37 oC, por três horas. Cento e oitenta ovelhas mestiças tiveram estros induzidos e sincronizados com esponjas intravaginais impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona por sete dias e com aplicação de 300 UI de eCG e 0,125 mg de cloprostenol 24 horas antes da retirada das esponjas. No oitavo dia de tratamento, as ovelhas receberam 300 UI de hCG. As inseminações ocorreram 55 horas após a retirada da progesterona, intra-uterinamente via laparoscopia. O diagnóstico de gestacão, por ultrassonografia, foi realizado 40 dias após as inseminações. Na motilidade progressiva pós-descongelamento foi encontrada diferença (P<0,05) entre os grupos 4, com 67,8 ± 3,9, e o grupo 6, com 62,9 ± 3,6. As motilidades, na primeira hora do teste de termorresistência, diferenciaram (P<0,05) entre os grupos 1 e 4, apresentando médias e desvio-padrão de 61,7 ± 6,2 e 66,5 ± 3,7, respectivamente, e entre os grupos 4 e 6, com valores na ordem de 66,5 ± 3,7 e 61,0 ± 2,9, respectivamente. O vigor do sêmen no pós- descongelamento e no TTR não sofreu alteração (P>0,05) entre os grupos, assim como os testes de integridade de membrana. A redução da concentração espermática de 80 para 40 e 20 milhões de espermatozoides por dose inseminante não alterou (P>0,05) a fertilidade in vivo. Não foram observadas alterações significativas nos grupos suplementados com vitamina C (p>0,05). Conclui-se que a inclusão de 0,5 mg/mL de ácido ascórbico ao meio diluente não melhorou as características seminais nem a fertilidade do sêmen criopreservado, e a dose de 20 milhões de espermatozoides totais foi efetiva para uso em IATF por laparoscopia em ovelhas. |