Adição da vitamina E na criopreservação do sêmen caprino
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5662 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi verificar se a vitamina E afeta a integridade estrutural da membrana plasmática dos espermatozóides caprinos, bem como verificar o potencial uso desta vitamina em meios diluentes de criopreservação de sêmen caprino. Foram utilizados 2 machos adultos da raça Parda alpina. Para as coletas de sêmen foi utilizada vagina artificial onde se obteve 8 ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se a avaliação física do sêmen, morfológica dos espermatozóides e da integridade funcional da membrana espermática pelo teste hiposmótico. Em seguida, o sêmen foi diluído com os seguintes tratamentos: BIOXCELL® (Controle), BIOXCELL® + Equex, BIOXCELL® + Vitamina E 25μM, BIOXCELL® + Vitamina E 50μM e BIOXCELL® + Vitamina E 100μM. Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade progressiva e vigor espermático e realizado teste hiposmótico de cada tratamento. O sêmen foi envasado em palhetas de 0,25mL, as palhetas foram resfriadas a 5 oC, durante 1 hora em refil plástico contendo álcool etílico. O pré-congelamento foi realizado em vapor de nitrogênio líquido durante 15 minutos. Após esse período, as palhetas foram imersas no nitrogênio para o congelamento final do sêmen. As partidas foram descongeladas em banho-maria a 37 oC por 30 segundos, acondicionadas em tubos plásticos e homogeneizadas para a análise imediata de motilidade e vigor espermático, teste hiposmótico e teste de termorresistência. No sêmen fresco, as características físicas e morfológicas mantiveram-se dentro de parâmetros normais. Não houve correlação da motilidade progressiva com outras variáveis. O volume apresentou correlação negativa com o vigor espermático, defeitos menores e defeitos totais (r = -0,55, r = -0,52 e r = - 0,53, respectivamente) e correlação positiva com o teste hiposmótico (r = 0,44). Houve correlação média negativa (r = -0,48) entre a concentração de espermatozóides e os defeitos maiores. Os valores de defeitos menores e defeitos totais apresentaram correlação forte e positiva (r = 0,98). A motilidade progressiva, o vigor espermático e o teste hiposmótico do sêmen diluído não diferiram entre os tratamentos (P > 0,05). As médias gerais de motilidade e vigor logo após o descongelamento e ao longo do TTR não diferiram (P > 0,05) entre os tratamentos. A integridade funcional da membrana espermática, avaliada pelo teste hiposmótico, não diferiu (P > 0,05) entre os tratamentos. Foi observada correlação positiva entre motilidade e vigor dos espermatozóides em todos os tratamentos no sêmen diluído (pré-resfriado) e em todos os tempos do TTR. Não houve correlação entre o vigor e o teste hiposmótico dos espermatozóides em nenhum dos tratamentos no sêmen diluído e nos tempos 0H e 2H do TTR, havendo correlação média positiva no tratamento Equex no tempo 1H (r = 0,51) e nos tratamentos Controle, Equex e Vit. E 50μM no tempo 3H (r = 0,44, 0,69, 0,57, respectivamente). Houve correlação entre a motilidade e o teste hiposmótico do sêmen diluído no Tramento Vit. E 50μM (r = 0,68). As amostras de sêmen dos tratamentos Equex e Vit. E 100μM descongeladas mostraram correlações entre motilidade e teste hiposmótico. Conclui-se que: Nenhum dos parâmetros avaliados neste estudo foi afetado pela Vitamina E. |