Controle biológico de nematodioses intestinais de equinos por fungos nematófagos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Doutorado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1442 |
Resumo: | Com os objetivos de: testar uma formulação peletizada em matriz de alginato de sódio contendo massa miceliana do fungo Duddingtonia flagrans (isolado AC001) no controle biológico de ciatostomíneos de equinos criados a campo; avaliar a ação in vitro de quatro isolados de fungos nematófagos dos gêneros D. flagrans (isolado AC001), Monacrosporium thaumasium (isolado NF34a) e Pochonia chlamydosporia (isolados VC1 e VC4) sobre ovos de Oxyuris equi e Austroxyuris finlaysoni; avaliar a atividade ovicida in vivo do fungo P. chlamydosporia (isolado VC4) sobre ovos de O. equi; avaliar a capacidade predatória in vitro do fungo nematófago D. flagrans sobre larvas infectantes (L3) de ciatostomíneos de equinos; testar a ação do extrato fúngico de P. chlamydosporia (VC4) sobre a eclosão de ovos de ciatostomíneos; otimizar a produção de protease pelo fungo D. flagrans (isolado AC001) e sua ação larvicida sobre ciatostomíneos de equinos e; avaliar a produção enzimática do extrato bruto e a atividade ovicida dos fungos P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e Paecilomyces lilacinus (PL1) sobre ovos de O. equi, foram realizados ensaios experimentais em condições laboratoriais e a campo. Os animais do grupo tratado com péletes contendo o fungo D. flagrans (AC001) apresentaram diferença (p<0,01) na redução da contagem de ovos por grama de fezes e nas coproculturas quando comparados aos animais do grupo controle. Nos resultados dos ensaios experimentais in vitro observou-se que o fungo P. chlamydosporia (VC1 e VC4) influenciou de forma negativa os ovos de O. equi e A. finlaysoni. Foi observado também que o isolado de P. chlamydosporia (VC4) permaneceu viável e manteve sua atividade ovicida (p<0,01) após a passagem pelo aparelho gastrintestinal de equinos quando comparado ao grupo controle (sem fungo). Por outro lado, foi observada uma redução significativa (p<0,01) de 93,64% das L3 de ciatostomíneos recuperadas das placas de Petri do grupo tratado com o fungo D. flagrans (AC001) em relação ao grupo controle. Contudo, em relação à ação do extrato fúngico de P. chlamydosporia (VC4) sobre a eclosão de ovos de ciatostomíneos, observou-se um percentual de redução na eclosão dos ovos de 72,8% (VC4) em relação ao grupo controle e redução (p<0,01) do número de L3 de ciatostomíneos recuperadas das coproculturas (67,0%) do grupo tratado em relação ao controle, ao final dos ensaios. O sulfato de magnésio (MgSO4), o sulfato de (CuSO4) e a caseína otimizaram a produção de proteases pelo fungo D. flagrans (AC001) em meio líquido demonstrando também que o extrato otimizado teve ação larvicida sobre ciatostomíneos. Com a produção enzimática do extrato bruto e sua atividade ovicida dos fungos P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus (PL1) sobre ovos de O. equi, observou-se que os fungos P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus (PL1) cresceram e produziram atividade enzimática nos meios ágar suplementados com gelatina (GA), caseína (CA), óleo de oliva (OOA) e amido (SSA). Além disso, ao final do experimento (15 dias) os isolados testados de VC1, VC4 e PL1 demonstraram atividade ovicida (efeito do tipo 3) de (77,6%; 54,0%; 51,8% e 67,8%), (72,4%; 50,0%; 58,4% e 77,6%) e 62,4%; 57,5%; 65,3% e 63,5%), respectivamente, nos meios GA, CA, OOA e SSA. Os resultados demonstrados sugerem que os fungos nematófagos D. flagrans (AC001), Monacrosporium thaumasium (NF34), P. chlamydosporia (VC1 e VC4) e P. lilacinus podem ser empregados no controle biológico de helmintos de equinos. |