Controle biológico de ciatostomíneos de eqüinos resistentes a ivermectina e pamoato de pirantel com o fungo Monacrosporium thaumasium
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5007 |
Resumo: | A viabilidade de uma formulação do fungo predador de nematóides Monacrosporium thaumasium foi avaliada no controle biológico de ciatostomíneos de eqüinos. Dois grupos (tratado com o fungo e controle) constituídos por seis éguas em cada grupo, mestiças, com idade entre 2,5 a 3,5 anos, foram colocados em pastagens de Cynodon sp. naturalmente infectadas com larvas de ciatostomíneos de eqüinos. No grupo tratado, cada animal recebeu 1g/10 kg de peso corporal (0,2g/10kg de peso vivo de fungo) de péletes em matriz de alginato de sódio contendo o fungo M. thaumasium via oral, duas vezes por semana e durante seis meses. No grupo controle, os animais receberam 1g/10 kg de peso corporal de péletes sem o fungo. As contagens de ovos por grama de fezes demonstraram diferença (p<0,01) no grupo de animais tratados com o fungo em relação aos animais do grupo controle em todos os meses do experimento. Os percentuais de redução do OPG foram de 87,5%, 89,7%, 68,3%, 58,7%, 52,5% e 35,2% nos meses de junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro, respectivamente. Nas coproculturas foi encontrada diferença (p<0,05) entre os animais do grupo tratado com o fungo em relação aos animais do grupo controle em todos os meses do experimento, com percentuais de redução de 67,5%, 61,4% e 31,8% para setembro, outubro e novembro, respectivamente. Diferença (p<0,01) foi observada na recuperação de larvas infectantes das pastagens que foram coletadas até 20 cm de distância do bolo fecal no pasto do grupo tratado com o fungo em relação ao grupo controle com uma redução de 60,9% e, entre 20 e 40 cm do bolo fecal a redução (p<0,01) foi de 56% no pasto do grupo tratado com o fungo M. thaumasium em relação ao pasto do grupo controle. Não foi observada diferença (P>0,05) entre as médias de ganho de peso dos animais dos dois grupos. O tratamento de eqüinos com péletes contendo o fungo nematófago M. thaumasium, pode ser efetivo no controle de ciatostomíneos em região tropical do sudeste do Brasil. |