Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pires, Thiago Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20610
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Resumo: |
No Brasil, a macaúba é considerada a palmeira de maior dispersão geográfica, ocorrendo naturalmente em grande parte do território nacional, principalmente nos biomas do Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Campos de Altitude. A sua ampla distribuição relaciona-se à sua diversidade genética e variabilidade fenotípica. Portanto o objetivo deste trabalho é determinar a diversidade morfofisiológica, anatômica e genética entre populações de macaúba procedentes de diferentes biomas, em plantas depositadas no BAG-macaúba. Avaliar as respostas ecofisiológicas e a existência de níveis de sesceptibilidade das populações de diferentes procedências relacionadas à escassez hídrica, bem como os possíveis mecanismos de resistência ao estresse hídrico. A transpiração (E) foi a única variável das trocas gasosas que diferiu estatisticamente das demais, sendo significativa tanto na comparação entre populações quanto entre as épocas. Os maiores e menores valores de E foram registrados para as populações do Oeste de Minas Gerais e do Centro de Minas Gerais, respectivamente. Os Valores de α, aliados a A postiva e manutenção dos valores de Ci/Ca, quando em queda de gs e E, evidenciam uma fotossíntese robusta do ponto de vista bioquímico. Sob progressão de déficit hídrico no solo e no ambiente, o limbo foliar da macaúba é capaz de manter a fotossíntese em valores positivos. Os elevados valores de EUA durante a progressão da estiagem também são evidencia da eficiência hídrica da macaúba em manter a fotossíntese em condições de reduzida disponibilidade hídrica ambiental. A competência hídrica observada em macaúba capacita as populações a se estabelecerem na natureza, ocupando ambientes, cuja disponibilidade hídrica são diferentes, o que pode determinar sua dispersão ao longo do território brasileiro. As diferentes estratégias de controle da fotossíntese frente a escassez hídrica, observada entre as populações da Floresta Atlantica e Cerrado, indicam diferenciação intraespecífica, com a existência de fenótipos fisiológicos distintos. A variação fisiológica intraespecífica observada pode ser matéria prima para o programa de melhoramento genético da macaúba, permitindo satisfazer as constantes exigências agrícolas, em consonância às condições ambientais. |