Ecofisiologia e produtividade de Brachiaria decumbens em sistema silvipastoril com macaúba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Giraldo Montoya, Sebastián
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11690
Resumo: Algumas gramíneas como Brachiaria decumbens tem sido apontadas como tolerantes ao sombreamento, característica que torna essa espécie viável para ser inserida nos sistemas silvipastoris (SSPs) como componente vegetal forrageiro. Os SSPs são considerados modelos de produção agrícola e pecuária de suma importância para a otimização das áreas agrícolas. A macaúba, palmeira nativa do Brasil é considerada uma planta promissora para a produção de biocombustível e para a inserção da espécie nos SSPs. O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade fotossintética de Brachiaria decumbens (capim braquiária) sob diferentes níveis de sombreamento, além de estimar a disponibilidade de matéria seca e o sequestro de CO 2 quando consorciada com a macaúba sob diferentes espaçamentos. Foram analisadas variáveis microclimáticas, fisiológicas, físicas e químicas de Brachiaria decumbens dentro os ensaios realizados. O ensaio I foi realizado em casa de vegetação sob três condições de sombreamento, 0, 50 e 80% em relação á luminosidade global. Esse experimento foi disposto em DBC com três tratamentos (sombreamento 0, 50 e 80%) e 5 repetições. O ensaio II foi realizado em campo (Araponga - MG) durante duas épocas sazonais, época seca e chuvosa. O experimento foi conduzido em DBC com 4 blocos e 6 tratamentos: T 4,5x4,5 : 4,5m x 4,5m; T 5x4 : 5m x 4m; T 6x4 : 6m x 4m; T 7x4 : 7m x 4m; T 8x4 : 8m x 4m; T mono : monocultivo (somente capim braquiária). Durante as duas épocas avaliadas, foi possível detectar diferenças, físicas, químicas e fisiológicas do capim braquiária em todos os tratamentos. A redução da luminosidade tanto artificial quanto natural afetou consideravelmente o crescimento, perfilhamento e acúmulo de massa seca (MS) da forrageira. Nas áreas consorciadas menos adensadas (menor número de plantas de macaúba/ha) o acúmulo de MS não diferiu em relação ao monocultivo. A assimilação e acumulo de carbono pelo SSP macaúba – capim braquiária mostrou ser eficiente e ecologicamente correto. A adoção do SSP macaúba – capim braquiária é viável, entretanto o arranjo espacial do componente arbóreo deve ser implementado de acordo com as necessidades e objetivo do produtor.