Produção e qualidade dos frutos das bananeiras Prata Anã e FHIA-01 tratadas com paclobutrazol

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Cavatte, Rithiely Paschoa Queiroz
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; BR; Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de; Mestrado em Fitotecnia; UFV
• Palavras-chave em Português: Musa spp.; Regulador de crescimento; Pós-colheita; Growth regulator; Post-harvesting; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIA
• Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4458

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a produtividade e alguns atributos de qualidade dos frutos provenientes de bananeiras tratadas com paclobutrazol (PBZ). O experimento foi conduzido seguindo-se o arranjo fatorial 5 x 2 em blocos casualizados, com oito repetições e uma planta por unidade experimental. Os tratamentos foram compostos por cinco doses de PBZ (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 g planta-1), aplicadas sobre o solo em torno das bananeiras Prata Anã e FHIA-01 aos quatros meses após o plantio. Os dados foram obtidos durante o primeiro ciclo, colhendo-se os cachos quando foi observada a coloração amarela na casca dos primeiros frutos. Avaliaram-se o período entre o plantio e a colheita dos cachos, o comprimento do pseudocaule, o número de folhas ativas no momento da emissão da inflorescência e na colheita, e a produtividade. Após a colheita, determinaram-se o comprimento do engaço e da ráquis feminina e a massa do cacho, o número de pencas, a massa média dos frutos; o número de frutos/cacho, o diâmetro e o comprimento comercial de dois frutos centrais de cada penca. As pencas foram pesadas logo após a colheita, e os frutos da segunda penca foram individualizados e colocados em câmara de refrigeração a 20 ºC até o amadurecimento. Com a coloração da casca totalmente amarela, os frutos foram analisados quanto à firmeza da polpa (kPa), ao teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), à acidez titulável (% ácido málico) e à resistência dos frutos ao despencamento (N). O ciclo médio foi de 507 dias, não diferindo em funçãode doses e cultivares. O uso de PBZ reduziu o porte dos cultivares. O aumento das doses de PBZ aumentou o número de folhas ativas na época da emissão da inflorescência da Prata Anã , mas os efeitos sobre o cacho foram prejudiciais, com redução do número de frutos por cacho, do comprimento comercial e do diâmetro dos frutos, o que provocou redução na massa dos cachos e na produtividade. No cultivar FHIA-01, o PBZ aplicado via solo conferiu redução do porte das plantas, melhor sustentação do cacho e aumento da resistência dos frutos ao despencamento, não influenciando a produtividade da cultura. Mediante os resultados deste trabalho, pode-se concluir que a dose mais indicada de PBZ na bananeira FHIA 01 está em torno de 1,0 g de PBZ planta-1.