Desenvolvimento das bananeiras Prata Anã e FHIA 01 sob efeito do paclobutrazol aplicado no solo e nas folhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Emanuel Fernando Maia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4642
Resumo: Com o objetivo de avaliar a ação do paclobutrazol (PBZ) sobre o crescimento de bananeiras, foram instalados dois experimentos em Viçosa MG, sendo um a campo e o outro em ambiente protegido. Ambos seguiram o arranjo fatorial 2 x 5, com os cultivares Prata Anã e FHIA 01 combinados com as doses de PBZ: 0 (controle); 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g de i.a de PBZ planta-1. No experimento a campo aplicou-se o PBZ via solo, e no experimento instalado em ambiente protegido à aplicação ocorreu por via foliar. Não houve efeito significativo da interação dose x cultivares para nenhuma das variáveis avaliadas. Os cultivares estudados comportaram-se de forma diferenciada, de acordo com o ambiente e a modo de aplicação, para as características circunferência do pseudocaule, área foliar das folhas emitidas após a aplicação do PBZ, número de folhas, número de perfilhos e altura do pseudocaule. O PBZ, em ambos os experimentos, não influenciou o número de dias do plantio ao florescimento e a área foliar total das bananeiras FHIA 01 e Prata Anã . Acréscimos nas doses de paclobutrazol, aplicado via solo, proporcionaram aumento no número de perfilhos até a dose de 1,5 g de i.a planta-1, com forte queda na emissão de perfilhos na dose de 2,0 g de i.a planta-1. No entanto, na aplicação via foliar, o número de perfilhos decresceu continuamente com acréscimos nas dose do paclobutrazol. Quando a aplicação foi realizada via foliar, houve diferenças no número de folhas ativas e na circunferência do pseudocaule entre as doses de PBZ e o controle. Acréscimos nas doses de paclobutrazol, independente do modo de aplicação, proporcionaram menor crescimento do pseudocaule, em média uma redução da altura de 25%. Considerando a produção de perfilhos, a faixa recomendada situa-se entre 0,5 e 1,5 g de i.a planta-1 com menores valores a serem utilizados em ambiente protegido. A magnitude do efeito do paclobutrazol, em ambos os modos de aplicação, foi dependente da altura das plantas no momento da aplicação, sendo esta mais evidente quando as plantas apresentavam menor altura.