Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Jheneze Guimarães Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28207
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Resumo: |
Peixes com comportamento territorialista, como os machos de betta, Betta splendens, são agressivos entre si e, portanto, precisam ser transportados individualmente para evitar lesões e perda por mortalidade. O transporte desses peixes é realizado sem a utilização de oxigênio puro em função da presença do órgão de respiração aérea, o que permite a utilização de pequenos sacos plásticos, com pequeno volume de água. Entretanto, os criadores de peixes ornamentais do município de Patrocínio do Muriaé, MG, têm relatado que a embalagem individual de machos de betta aumenta os custos em função da mão-de-obra e do número de embalagens utilizadas. Desta forma, a alternativa proposta pelos criadores seria o transporte desses peixes embalados coletivamente, com o uso de sedativo para redução da agressividade. A redução do número de embalagens plásticas também possibilitaria a diminuição da poluição ambiental. Dentre os sedativos com potencial para serem utilizados para esse propósito, o óleo de cravo, Syzygium aromaticum, destaca-se em função de sua propriedade miorrelaxante, podendo reduzir a atividade locomotora e o comportamento agonístico. Assim, objetivamos avaliar o transporte de machos adultos de betta embalados coletivamente e sedados com óleo de cravo. Os peixes foram embalados individualmente (I) ou coletivamente (C), submetidos a diferentes concentrações de óleo de cravo: I 0 : sem sedativo; I 5 : 5 mg L -1 ; I 10 : 10 mg L -1 ; I 15 : 15 mg L -1 ; C 5 : 5 mg L -1 ; C 10 : 10 mg L -1 e C 15 : 15 mg L -1 de óleo de cravo, por 48 h. Foram avaliados a taxa de sobrevivência, os danos corporais, as repostas de estresse, o estado oxidativo das brânquias e a qualidade de água. A concentração de 5 mg L -1 , em função baixa taxa de sobrevivência, e a de 10 mg L -1 de óleo de cravo, em função dos altos danos corporais, se mostraram inviáveis para sedação em transporte betta embalados coletivamente. A maior concentração de óleo de cravo avaliada (15 mg L -1 ) apresentou alta taxa de sobrevivência, baixos danos corporais, menores respostas de estresse (glicose e cortisol) e menor excreção de amônia na água, o que indica a possibilidade do transporte de bettas embalados coletivamente. Entretanto, nessa concentração de óleo de cravo foram observados os maiores danos oxidativos (malondialdeído e proteína carbonilada) nas brânquias. Apesar da eficácia do óleo de cravo produzir sedação suficiente para redução da agressividade de machos de betta, e possibilita o transporte coletivo, porém, são necessários novos estudos para avaliar outros sedativos que não causem danos oxidativos. Palavras-chave: Anestésico. Comportamento agonístico. Eugenol. Peixe ornamental. |