Planejamento da produção florestal em propriedades rurais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rode, Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Doutorado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/598
Resumo: Os objetivos deste estudo foram avaliar economicamente regimes de manejo em propriedades rurais, com e sem a aplicação da regulação florestal, e desenvolver um modelo de programação linear para se obter uma distribuição de renda equilibrada entre os proprietários. As informações para o estudo são provenientes de 144 propriedades rurais com plantios de eucalipto em contrato de fomento e de inventários de talhões de áreas próprias de empresas florestais. Dados de custos, produção, preço e distâncias dos fomentos até as empresas foram obtidos de empresas florestais. Estes dados foram utilizados nos capítulos II e III da tese, onde foram estudados economicamente os fluxos de caixa dos produtores e das empresas para determinar a distância econômica e os regimes ótimos de manejo para contratos de fomento. Estudou-se também a regulação florestal com e sem a participação das áreas das empresas. Para o último capítulo (IV), um estudo de caso foi elaborado com 20 propriedades independentes para avaliação da regulação florestal, individual e conjuntamente. A análise econômica indicou aumento da rentabilidade dos proprietários, quando inscritos em programas de fomento, para distâncias de até 160 km em relação à empresa mais próxima. Foi observado que 15% dos fomentos estudados não apresentaram viabilidade econômica. Considerando-se um aumento de 10% no preço da madeira, apenas 1% dos fomentos seriam inviáveis. Para a regulação florestal das áreas, observou- se que o modelo de programação linear específico, aplicado individualmente para os fomentos, resultou em menor custo de regulação (8%) do que quando aplicado um modelo envolvendo os fomentos e áreas das empresas (21%). Isto indicou que o fomento não trouxe vantagens para os produtores, necessitando de reavaliação dos custos e receitas para melhorar a atratividade desta forma de parceria. Na proposta de uma regulação cooperativa entre pequenas propriedades, o processo proporcionou uma redução de custo de regulação de aproximadamente 10%, quando comparado à regulação individual das propriedades. Esta proposta ainda teve como vantagem menor divisão das propriedades para atender à regulação.