Estudo comportamental, perfil dos hidrocarbonetos cuticulares e morfologia das glândulas mandibulares e intramandibulares de rainhas de Melipona scutellaris com diferentes idades
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos Doutorado em Biologia Celular e Estrutural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/244 |
Resumo: | As rainhas virgens de Melipona scutellaris, assim como outras espécies do gênero Melipona, são atacadas e mortas pelas operárias. Como existe pouca informação sobre o reconhecimento destas rainhas virgens, este trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que as rainhas virgens de M. scutellaris são reconhecidas pelas operárias pelo uso de sinais químicos. Para tanto, o comportamento, o perfil de hidrocarbonetos cuticulares e a morfologia das glândulas mandibulares e intramandibulares das rainhas virgens em diferentes idades foram analisados. As rainhas virgens de M. scutellaris são atacadas e mortas pelas operárias em média quando tem sete dias de idade. Este ataque é precedido pelo contato das antenas das operárias no abdômen das rainhas e posterior decapitação das mesmas. O perfil de hidrocarbonetos cuticulares é diferente entre rainhas virgens com diferentes idades e rainhas fisogástricas, bem como entre rainhas virgens sob influência ou não da rainha fisogástrica. As células secretoras das glândulas mandibulares e intramandibulares das rainhas de M. scutellaris apresentaram características que indicam a participação no metabolismo de lipídios. Considerando que as rainhas virgens são atacadas a partir de sete dias de idade e neste período elas têm perfis de hidrocarbonetos cuticulares diferentes das rainhas virgens recém-emergidas, sugerimos que exista um reconhecimento químico das rainhas virgens pelas operárias. Além disso, as glândulas mandibulares e intramandibulares podem participar da síntese de compostos que participem da comunicação química nesta abelha. |