Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barros, Daniel Cavalcante Brambila de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154522
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Resumo: |
A alimentação larval exerce papel fundamental na diferenciação das castas em abelhas Apis mellifera, uma vez que promove a mudança no perfil hormonal e manutenção da integridade do ovário de futuras rainhas. Essa diferença no desenvolvimento é atribuída a sua dieta exclusiva de geleia real, produzida pelas abelhas operárias nutrizes a partir das secreções das glândulas mandibulares e hipofaringeanas. Para essas abelhas, a quantidade e qualidade do pólen consumido são imprescindíveis ao desenvolvimento de suas glândulas, estando diretamente relacionados ao alimento consumido e nutrientes como proteínas, vitaminas e minerais. Dentro deste contexto, minerais como o ferro (Fe) são importantes para o funcionamento celular normal e podem interferir na função da glândula mandibular (produção de geleia real). Neste projeto propomos avaliar o efeito de suplementação de fonte inorgânica de Ferro na alimentação de abelhas e seus reflexos na morfologia da glândula mandibular. Para isto, foram utilizadas 12 colmeias (03 colmeias por tratamento) distribuídas de forma aleatória nos seguintes tratamentos: Fe0 (sem suplementação de Fe); Fe25 com suplementação de 25 mg L-1 de Ferro; Fe50 com suplementação de 50 mg L-1 de Ferro e Fe100 com suplementação de 100 mg L-1 de Ferro. A fonte de ferro utilizada foi o Sulfato Ferroso heptahidratado (33,10% Fe) diluído em xarope de açúcar (proporção de 1:1 de água e açúcar cristal), e fornecido a cada 07 dias para os enxames (500 mL). Para a morfometria da glândula, foram coletadas 20 abelhas de cada tratamento com seis dias de idade, nos meses de junho, julho e agosto de 2016. Foram processados blocos de resina, os cortes foram dispostos em lâminas para serem analisados utilizando o software de análise de imagem Leica Qwin Plus®. Os resultados obtidos foram comparados por ANOVA, seguida do teste de Tukey (P<0,05). Observou-se redução significativa na área e altura das células secretoras da glândula mandibular, concluindo-se que os níveis de ferro inorgânico oferecidos na dieta das abelhas modularam negativamente esta glândula. |