Interações entre cupins (Insecta: Isoptera) e termitófilos
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biologia e Manejo animal Mestrado em Biologia Animal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2200 |
Resumo: | Os cupins são insetos eussociais que, normalmente, constroem seus próprios ninhos. Esses ninhos são freqüentemente invadidos por outras espécies de cupins (inquilinos) e de outros animais (termitófilos). Pouco se sabe sobre o motivo pelo qual os termitófilos procuram os ninhos dos cupins, e principalmente quais são as interações existentes entre termitófilos e cupins. Esta dissertação teve como objetivos: (i) compilar o conhecimento existente sobre as possíveis interações entre estas espécies e (ii) testar a hipótese de que interações neutras ou positivas podem ser encontradas entre os cupins construtores Cornitermes cumulans e alguns de seus termitófilos. Dentre as possibilidades teóricas pelas quais cupins toleram termitófilos em seus ninhos, identificou-se interações positivas, negativas e neutras, que se originariam de duas estratégias básicas a serem empregadas pelos termtófilos. Por um lado, termitófilos podem passar despercebidos, ocupando o ninho sem serem encontrados pelos cupins. Por outro lado, termitófios podem ser de fato encontrados pelos cupins, mas obterem sucesso na invasão via mecanismos miméticos ou mesmo por interações positivas. Dentre os vários casos de coabitação entre cupins e termitófilos conhecidos, alguns se enquadram nos três tipos de interações positivas. Entretanto, como nenhum experimento foi relatado na literatura para testar explicitamente alguma interação, apresentamos neste trabalho um teste da hipótese referida acima. Os dados foram coletados na Mata do Paraíso, Viçosa, MG, Brasil e os indivíduos identificados até o menor nível taxonômico possível. Os resultados não mostraram diferenças significativas na sobreviência de C. cumulans quando colocados com larvas de besouros ou com larvas inanimadas feitas com massa de modelar, indicando que tais cupins não se beneficiam diretamente de exsudatos da larva de besouro nem da mera presença física da mesma. Por outro lado, isto mostra também que não há interações negativas neste caso. |