Contatos interindividuais mediando sociabilidade em cupins (Insecta: Isoptera)
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | spa |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3981 |
Resumo: | Os cupins apresentam uma alta complexidade social, onde os indivíduos que compõem uma colonia presentam uma divisão reproductiva do trabalho, na qual muitos indivíduos trabalham a favor de uns poucos que se reproduzem. A evolução dessa alta complexidade social tem sido um tema de pesquisa muito interesante, assim como os comportamentos sociais desses organismos. Entretanto um aspecto chave das mesmas interações sociais tem sido subestimado. Os efeitos do grupo vão mais além das simples vantagens na reprodução, proteção contra predadores ou melhoramento no forrageamento. O objetivo do trabalho foi testar se existe um efeito do tamanho do grupo e da complexidade social, sobre o numero de interações per capita e da sobrevivência dos indivíduos. Foram realizados experimentos no laboratório, empregando operários de 17 colonias de cupins, correspondentes a 6 especies as quais representam uma sequencia filogenética em Isoptera. Foram separados operários de cada colônia em diferentes tamanhos de grupo, e observadas as interações sociais e comportamentos desenvolvidos entre os indivíduos. Posteriormente foi calculada a sobrevivência promedio dos indivíduos em cada tamanho de grupo e correlacionada com los respectivos dados de interações. Finalmente foram comparados os resultados entre as três famílias de térmitas empregadas no presente estúdio. Os resultados obtidos no trabalho corroboram os resultados obtidos em estudos anteriores, onde o efeito do grupo aumenta a sobrevivência de operários de térmitas. Respeito ao incremento no tamanho de grupo, existe uma diminuição no numero de interações per cápita/segundo. A sobrevivência dos indivíduos é afetada pelo tamanho de grupo, mas não pelas interações per cápita/segundo para ninhuma das espécies estudadas. Entretanto existe uma clara tendência no incremento do numero de comportamentos com o incremento do tamanho do grupo e com a complexidade social. |