Efeitos da migração sobre a percepção do estado de saúde nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rieger, Raquel Andréa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27833
Resumo: A migração é um fenômeno recorrente em todo mundo, podendo ocorrer entre países ou internamente. São diversos os determinantes que condicionam a decisão de migrar por parte dos indivíduos e, ao migrar, os mesmos estão expostos a novas condições econômicas, sociais e ambientais. Nesse sentido, a migração pode impactar no estado de saúde dos indivíduos, tanto do ponto de vista físico quanto mental, dada a inserção em um novo ambiente, com novos hábitos e culturas diferentes de sua origem. Levando em consideração esses aspectos e a incipiente literatura nacional em relação à temática, o presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos da migração sobre o estado de saúde reportado pelos indivíduos que migraram para as regiões Centro-oeste e Sudeste do Brasil. Além disso, objetiva-se verificar se a origem do referido migrante é um determinante importante para o estado de saúde reportado, além de averiguar se o tempo de moradia na região de destino o afeta. Para tal, utiliza-se a técnica de Pseudo-Painel através de um modelo Pooled Probit Ordenado, sendo a variável dependente o estado de saúde autodeclarado dos indivíduos. Os dados são oriundos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) referente aos anos de 1998, 2003 e 2008. No geral, os resultados denotam que os migrantes residentes na região Sudeste apresentam tendência de declarar seus estados de saúde como piores que os nativos, e na região Centro- Oeste não houve significância estatística. Além disso, observa-se que a região de origem do migrante exerce efeito importante no modo como o indivíduo autorreporta seu estado de saúde; e que o tempo de moradia não afetou seu estado de saúde nas duas regiões analisadas. Palavras-chave: Migração interna. Estado de saúde. Brasil.