Valor energético e digestibilidade ileal de aminoácidos de farinha de carne e ossos e de farinha de vísceras para suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Pozza, Paulo César
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11072
Resumo: Foram conduzidos quatro experimentos no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG. O primeiro objetivou determinar os valores de energia digestível (ED) e metabolizável (EM) e desenvolver equações de predição por meio de parâmetros químicos e físicos, utilizando seis diferentes partidas de farinhas de carne e ossos (FCO) e cinc o de farinhas de vísceras (FV). Foi utilizado o método de coleta total, tendo o óxido férrico sido utilizado como marcador. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, tendo sido utilizadas 11 alimentos e uma ração-referência, sendo a unidade experimental representada por um animal. Os valores de ED e EM encontrados para as farinhas de carne e ossos variaram de 1.717 a 2.908 kcal/kg e 1.519 a 2.608 kcal/kg, respectivamente, e a variação obtida para a farinha de vísceras foi de 3.281 a 4.567 kcal/kg e 3.151 a 4.293 kcal/kg para ED e EM, respectivamente. As equações de predição da energia digestível e metabolizável que apresentaram maiores R² para a farinha de carne e ossos foram: ED = 1196,11 + 44,18xPB - 121,55xP e EM = 2103,35 + 22,56xPB - 164,02xP; e para a farinha de vísceras foram: ED = 8226,97 - 33,01xPB -160,05xMM e EM = 10146,5 - 166,27xMM – 1259,25xCa. No segundo experimento, foi avaliada a perda endógena de aminoácidos em função de diferentes níveis de fibra na dieta isenta de proteína. Foram utilizados suínos machos castrados, submetidos à cirurgia para implantação de cânula simples “T”, tendo o óxido crômico sido utilizado como indicador. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, utilizando quatro níveis de inclusão de casca de arroz, que proporcinou níveis de 1,000, 2,000, 3,000 e 4,000% de FB e, ou, 1,820, 3,640, 5,460 e 7,280% de FDN e, ou, 1,504, 3,008, 4,512 e 6,016% de FDA. Dentre os aminoácidos estudados, apenas a glicina não apresentou resposta significativa (P>0,05) aos níveis de inclusão de fibra à dieta isenta de proteína, havendo aumento da perda endógena dos demais aminoácidos estudados à medida que os níveis de fibra na dieta foram aumentados. No terceiro e quarto experimentos, foram determinados os coeficientes de digestibilidade ileal aparentes e verdadeiros dos aminoácidos de seis diferentes FCO e cinco FV, respectivamente. Foram utilizados suínos submetidos à cirurgia para implantação de cânula simples “T”, tendo como indicador o óxido crômico em ambos experimentos. O delineamento experimental utilizado no terceiro e quarto experimentos foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os coeficientes de digestibilidade ileal aparente da lisina, treonina e metionina, das diferentes farinhas de carne e ossos, variaram de 54,87 a 74,80; 62,62 a 81,19; e 72,35 a 85,46%, respectivamente, e a variação obtida para os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeira, para os mesmos aminoácidos, foram de 57,00 a 76,08; 66,26 a 83,07; e 73,76 a 86,39%, respectivamente. No caso das diferentes FV estudadas, obteve-se uma variação de 63,40 a 74,01; 63,17 a 79,13; e 72,60 a 81,11% entre os coeficientes de digestibilidade ileal aparente da lisina, treonina e metionina, tendo os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeira desses aminoácidos apresentado uma variação de 64,38 a 74,88; 64,31 a 80,60; e 73,07 a 81,64%, respectivamente.