Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Adriana Helena do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11005
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Resumo: |
Uma série de experimentos foi realizada no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de estabelecer o valor nutritivo da farinha de vísceras e da farinha de penas para aves. Quatro diferentes metodologias foram utilizadas para determinar os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) e verdadeira corrigida (EMVn), sendo o método tradicional com pintos e galos e método de Sibbald com galos inteiros e galos cecectomizados. Os valores de EMAn e EMVn da farinha de vísceras estimados variaram de 3.051 a 3.621 e de 2.866 a 3.583 kcal/kg, respectivamente, e para a farinha de penas, de 2.952 a 3.629 e de 2.703 a 3.671 kcal/kg. Entre as metodologias realizadas para determinação dos valores energéticos dos alimentos, as correlações foram baixas, portanto, as diferenças nos valores energéticos dos alimentos encontradas podem ser atribuídas à metodologia empregada. Utilizando o método tradicional de coleta total de excretas, foram determinados os valores energéticos das farinhas de vísceras e penas com diferentes níveis de inclusão e com duas idades das aves. Verificou-se que, para a farinha de vísceras, o valor da EMA foi semelhante para as duas dades estudadas, sendo que o valor da EMAn foi maior para as aves mais jovens. Para a farinha de penas, a EMA e EMAn foram semelhantes nas duas idades. Para ambos os alimentos, observou-se que, quanto maior o nível de substituição do alimento teste pela ração referência, menor foi o valor energético do alimento. A digestibilidade dos aminoácidos, bem como o conteúdo digestível dos aminoácidos das farinhas de vísceras e penas, foi estudada pelo método de Sibbald com galos adultos cecectomizados. Foi obtida para os aminoácidos essenciais e não-essenciais a digestibilidade de 83,57 e 80,66% e de 75,65 e 67,46%, para as farinhas de vísceras e penas, respectivamente. Entretanto, a digestibilidade em pepsina 0,002% (in vitro) apresentou alta correlação com a digestibilidade de lisina e metionina estimadas pelo método de Sibbald (in vivo). Foram estimadas equações de predição para energia metabolizável e para alguns aminoácidos das farinhas de vísceras e penas. As equações foram baseadas na composição química e física dos alimentos e na digestibilidade em pepsina 0,002%, sendo escolhidas as melhores equações pelo seu coeficiente de determinação, bem como pelo teste de t com significância de 5% de probabilidade para cada variável que compõe a equação. |